quinta-feira, 30 de junho de 2011

Manifestação termina em confronto na região da Rua 25 de Março (Postado por Erick Oliveira)

Uma manifestação de lojistas do Shopping Mundo Oriental terminou em confronto na manhã desta quinta-feira (30) na região da Rua 25 de Março, no Centro da capital paulista, segundo a assessoria da Guarda Civil Metropolitana (GCM).
Os guardas utilizaram bombas de efeito moral para dispersar o protesto na Rua Barão de Duprat. Por sua vez, os manifestantes chegaram a bloquear ruas da região com pedaços de papelão e madeira incendiados. Equipes do Corpo de Bombeiros apagaram o fogo e o trânsito às 11h40 havia sido liberado.
O protesto, que contou com a participação de cerca de 400 pessoas, segundo a GCM, era contra a restrição da entrada dos lojistas feita no shopping pelo Gabinete de Segurança e pela Secretaria Municipal de Segurança Urbana. O estabelecimento foi fechado novamente nesta quarta-feira (29) durante operação de combate à pirataria.
Elon Gonçalves, representante dos vendedores do Shopping Mundo Oriental, disse que os comerciantes estão cansados das operações. “Anteontem [terça-feira] vieram para fechar duas lojas e fecharam tudo. Ontem aconteceu de novo”, reclamou. Ele afirma que, assim como ele, diversos lojistas do centro comercial estão em situação regular. “Eles têm que vistoriar quem está errado. Não é justo fechar tudo por causa deles”, disse a também comerciante Cristiane Couto.
Após o confronto, policiais militares chegaram e afastaram os manifestantes dos guardas-civis. Não há informações sobre feridos ou presos no confronto desta manhã. Com a presença da PM, a situação estava mais calma na região por volta das 11h40. Mesmo assim os comerciantes de lojas vizinhas não voltaram a abrir suas portas com medo de vandalismo.

A Prefeitura informou nesta quarta-feira que havia fechado quatro estabelecimentos durante a operação - dois na região da 25 de Março e dois na região da Avenida Paulista. E anunciou que eles permaneceriam sob rigorosa fiscalização nos próximos dias em todas as lojas e documentação.

terça-feira, 28 de junho de 2011

São Paulo tem a madrugada mais fria desde 2003 (Postado por Erick Oliveira)

A capital paulista teve a temperatura mais baixa em oito anos na madrugada desta terça-feira (28), com 6,1°C registrados na estação do Mirante de Santana, na Zona Norte de São Paulo, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). A temperatura foi a mais baixa desde 2003, quando foi verificado 5,9°C em agosto.
De acordo com o instituto, a massa de ar polar que está em São Paulo é seca e atua mais em regiões de baixadas da capital.
Frio no interior
Municípios do interior de São Paulo registraram na madrugada desta terça-feira (28) temperaturas abaixo de zero. Em Campos do Jordão, a 181 km da capital paulista, os termômetros chegaram a -3,8°C segundo o Inmet, a menor temperatura desde 1998, quando foi verificado -4,1°C.
E não foi apenas na cidade turística que o frio ficou abaixo do zero grau. Em Rancharia, município situado a 508 km de São Paulo, foi registrado -2ºC. Os termômetros ficaram em zero grau nas cidades de Valparaiso, na região de Araçatuba, e em São Miguel Arcanjo, próximo de Itapetininga.
Estado de atenção
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana, por meio da Defesa Civil municipal, colocou a cidade de São Paulo em estado de atenção às 18h desta segunda-feira (27). Segundo a Defesa Civil, a medida foi tomada após a temperatura na capital paulista atingir 12º C. Pela primeira vez neste ano o estado de atenção devido ao frio foi decretado. Segundo a Defesa Civil, a cidade entra em estado de alerta quando a temperatura fica mais baixa do que 10ºC.
Por volta da meia-noite, os termômetros da Avenida Paulista marcavam 8ºC. Quando faz 10ºC ou menos na cidade, assistentes sociais e funcionários da Defesa Civil circulam por bairros onde os moradores de rua costumam passar a noite e oferecem abrigo.
O Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), da Prefeitura de São Paulo, que mede a temperatura em várias regiões da capital paulista, registrou muito mais frio. Em Parelheiros, os termômetros chegaram a 2,6ºC. No Tremembé, a temperatura foi de 2,4ºC.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

HOSPITAL: lei estadual proíbe profissionais da saúde de usarem jaleco fora do local de trabalho

PROFISSIONAL DE SAÚDE QUE INFRINGIR AS DISPOSIÇÕES CONTIDAS NESSA LEI ESTARÁ SUJEITO À MULTA DE 10 UNIDADES FISCAIS DO ESTADO DE SÃO PAULO
PROFISSIONAL DE SAÚDE QUE INFRINGIR AS DISPOSIÇÕES CONTIDAS NESSA LEI ESTARÁ SUJEITO À MULTA DE 10 UNIDADES FISCAIS DO ESTADO DE SÃO PAULO

PROFISSIONAL DE SAÚDE QUE INFRINGIR AS DISPOSIÇÕES CONTIDAS NESSA LEI ESTARÁ SUJEITO À MULTA DE 10 UNIDADES FISCAIS DO ESTADO DE SÃO PAULO

JORNAL CIDADE

Hospital Santa Casa já orienta seus profissionais por meio de treinamentos e cursos de reciclagem realizados periodicamente

Janyne Godoy

Apesar de já haver a Norma Regulamentadora NR 32, que existe desde 2005 e especifica que os trabalhadores não devem deixar o local de trabalho com os equipamentos de proteção individual e as vestimentas utilizadas em suas atividades laborais, esse mês foi publicada uma lei estadual que proíbe o uso de jalecos fora do ambiente de trabalho.

Atualmente é comum ver médicos, enfermeiros e profissionais da saúde circularem pelas ruas da cidade com o jaleco, acessório que deve ser usado pelos profissionais da saúde dentro do ambiente de trabalho.

De acordo com a Lei Estadual 14.466, “ficam todos os profissionais de saúde que atuam no âmbito do Estado proibidos de circular fora do ambiente de trabalho vestindo equipamentos de proteção individual com os quais trabalham, tais como jalecos e aventais”.

O profissional de saúde que infringir as disposições contidas nessa lei estará sujeito à multa de 10 Unidades Fiscais do Estado de São Paulo (Ufesps), o equivalente a R$ 174,50, e será aplicada em dobro em caso de reincidência”, de acordo com o texto.

A preocupação é com as infecções. Evitar que vírus e bactérias sejam carregados para dentro das unidades médicas ou, pior, que micro-organismos resistentes a tratamentos com antibióticos saiam dos hospitais e contaminem a sociedade.

Porém, apesar da determinação, a lei não especifica quem vai fiscalizar ou ainda fazer a cobrança da multa em caso de flagrar algum profissional da saúde usando o jaleco em vias públicas.

Segundo a engenheira do Trabalho da Santa Casa de Rio Claro, Renata P. Dragone, através da Assessoria de Imprensa, o hospital já tem conhecimento da lei e está atenta às exigências. Ela ainda revela que a Santa Casa já orienta seus profissionais através de treinamentos e cursos de reciclagem realizados periodicamente.

Para a presidente do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Rio Claro e Região, Maria Hermann, essa medida já era prevista na NR 32.

“Pela NR, o trabalhador só deve usar o uniforme dentro do local de trabalho, e essa medida é importante para evitar que o profissional leve contaminação da rua para dentro do hospital ou ainda para a própria residência”, explica.

Para ela, essa é uma forma de proteger inclusive os profissionais da saúde. “É uma pena que as pessoas não evoluíram como deveriam. Se elas adotarem essa medida simples, passam a se cuidar e têm melhores condições de cuidar de suas famílias e das pessoas as quais atendem”, diz.

Hermann explica que os hospitais são locais que têm alto grau de contaminação. “Acho que o correto é trocar de roupa para entrar no hospital e depois novamente para ir embora”, afirma.

Buscando uma forma de conscientizar os profissionais da saúde, no próximo mês o Sindicato vai realizar um seminário que vai abordar esse tema. “Pretendemos conscientizar sobre a importância da NR 32 e também sobre como é importante evitar transitar com o jaleco, a fim de prevenir contaminações e que os micro-organismos circulem pela cidade”, fala.

Para ela, mais que uma lei, é preciso que os próprios hospitais adotem medidas e cobrem isso dos trabalhadores. “Não adianta apenas ter uma lei, é preciso que os próprios hospitais cobrem essa postura do funcionário. Ele precisa entender o motivo e se conscientizar”, declara.

Atualmente, o Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Rio Claro e Região conta com 3.500 profissionais cadastrados.

domingo, 26 de junho de 2011

Morre ex-ministro da Educação Paulo Renato Souza

Ex-ministro sofria de problemas cardíacos e foi vítima de enfarte

Ricardo Valota, da

Paulo Renato, ex-ministro da Educação
Paulo Renato, ex-ministro da Educação: um dos idealizadores do Enem
São Paulo - Morreu, aos 65 anos, vítima de enfarte fulminante, no final da noite de ontem (25), em São Roque, interior paulista, o ex-ministro da Educação Paulo Renato Souza. Paulo Renato, que segundo sua assessoria de imprensa vinha enfrentando problemas cardíacos, passava o feriado prolongado de Corpus Christi ao lado de familiares em um hotel da cidade quando começou a se sentir mal. Ele ainda foi encaminhado ao Hospital Unimed, no Jardim Lourdes, mas já teria chegado morto.
O velório do ex-ministro será realizado hoje, na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), em horário ainda a ser definido. O secretário estadual da Cultura de São Paulo, Andrea Matarazzo (PSDB), esteve junto com familiares providenciando a documentação necessária para a liberação do corpo, que ocorreu por volta das 5h45 da manhã deste domingo.
O corpo de Paulo Renato será trazido direto para a Alesp. O enterro deve ocorrer apenas amanhã (27) pela manhã, para que as filhas de Paulo Renato - uma mora nos EUA e a outra no México - possam estar presentes no enterro do pai. Ambas iriam embarcar em voo ainda na manhã de hoje. Segundo a assessoria de imprensa do ex-ministro, o governador Geraldo Alckmin foi informado sobre o falecimento logo na primeira hora desta madrugada.
Economista, Paulo Renato foi ministro da Educação durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, entre 1º de janeiro de 1995 a 31 de dezembro de 2002. Dentre as suas principais realizações à frente do ministério da Educação estão o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) e o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (SAEB). Também ocupou outros cargos públicos e executivos no Brasil e no exterior, incluindo o de gerente de Operações do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), em Washington, o de secretário da Educação do Estado de São Paulo, entre 1984 e 1986, no governo Franco Montoro, e o de reitor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), entre 1987 e 1991, durante o governo de Orestes Quércia.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Oito suspeitos de envolvimento em fraudes em hospitais de SP são soltos (Postado por Erick Oliveira)

Foram soltos na noite desta quarta-feira (22) oito suspeitos no envolvimento no esquema de fraudes em plantões em hospitais estaduais de São Paulo, informou o Jornal da Globo.A polícia e o Ministério Público (MP) não pediram a prorrogação da prisão temporária de cinco dias. Os oito suspeitos estavam presos desde a quinta-feira (16).
Um dos diretores do Hospital das Clínicas (HC), Luiz Cláudio de Azevedo, assumiu como interventor do Hospital de Sorocaba, principal foco das denúncias feitas pelo Fantástico.
Nesta semana, fraudes descobertas nos plantões médicos do Hospital Regional de Sorocaba, a 100 km de São Paulo, levaram 12 pessoas para a cadeia e derrubaram o secretário estadual de Esportes, Jorge Pagura, e o coordenador dos hospitais estaduais, Ricardo Tardelli.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Hospital de SP joga no lixo os dados sigilosos de pacientes (Por Dandara Medeiros)

Funcionários da Prefeitura de SP e de empresas que coletam lixo de hospitais encontraram dados sigilosos de pacientes jogados no lixo e descarte de material hospitalar no lixo comum. A informação é da reportagem de Evandro Spinelli e Talita Bedinelli publicada hoje na Folha.
A reportagem completa está disponível para assinantes da Folha e do UOL (empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).
A fiscalização encontrou na frente do Hospital São Luiz do Itaim Bibi (zona oeste) o material sigiloso que deveria ter sido inutilizado antes de ser descartado. Eram contas hospitalares de até R$ 280 mil e pedidos de autorização de cirurgias, internações e exames para os convênios.
Já o caso de mistura de lixo hospitalar com os resíduos comuns foi constatado no Hospital Geral de Vila Nova Cachoeirinha (zona norte). Em 60 dos 150 sacos, havia mistura de papéis administrativos e restos de comida, vísceras, seringas e agulhas.
As duas unidades de saúde foram multadas pelo Limpurb em R$ 1.000 cada uma. Se houver reincidência, correm o risco de serem interditadas temporariamente e até terem seus alvarás cassados.
OUTRO LADO
O hospital São Luiz informou, em nota, que não foi notificado da multa que recebeu do Limpurb pelo descarte irregular do lixo e que faz a destinação adequada. O hospital diz que tem "conduta extremamente criteriosa em relação ao descarte de resíduos materiais e de acordo com a lei".
O Hospital Geral de Vila Nova Cachoeirinha também informou, em nota, que já recorreu da multa aplicada pelo Limpurb pela falha na separação do lixo. De acordo com o hospital, "houve uma falha pontual de alguns funcionários na hora de segregar o lixo". O problema, afirma, já foi corrigido.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Ex-prefeito invade sessão e agride vereador no interior de SP (Postado por Erick Oliveira)

O ex-prefeito de Araçariguama Carlos Aimar invadiu a Câmara Municipal da cidade, situada a 53 km de São Paulo, e agrediu um vereador, neste domingo (12). A confusão aconteceu durante uma sessão extraordinária para votar a cassação da mulher dele, a vereadora Lili Aimar.
Os vereadores liam o relatório quando o ex-prefeito avançou sobre Milton Costa, do DEM, que presidia a sessão. Manifestantes também entraram no plenário e jogaram cadeiras na direção dos políticos. Aimar disse que defendia a honra de sua mulher. “Pulei para tirar satisfação com eles. Não cheguei a agredi-lo. Agora também não tenho duas caras. Eu queria pegá-lo mesmo.”
A briga dentro da Câmara terminou quando guardas e policiais militares chegaram. A confusão entre partidários do ex-prefeito e dos vereadores agredidos continuou do lado de fora. Mais uma vez a PM teve de intervir para terminar com as brigas.
Os vereadores continuaram a sessão. Lili teria duvidado da autenticidade da ata de uma sessão da qual ela não participou. Para o grupo de vereadores, isso foi motivo de expulsão. Depois de quase oito horas de sessão, os vereadores votaram pela cassação por sete votos a um. A mulher informou que vai recorrer.