Uma foto com toda a família é o maior sonho do casal Ana Maria Ferreira, 75 anos, e Luis Cândido Ferreira, 85 anos. Eles até tentaram, mas conseguiram reunir somente parte dos 20 filhos, 52 netos e 51 bisnetos em um almoço de domingo na casa de quatro cômodos em Franca (SP). "É muito difícil, só reúne quando a notícia é triste, quando alguém morre", disse Ana.
Com gente morando até mesmo em outros estados, Ana sabe que é impossível ter todos reunidos. Ainda assim, cinquenta parentes compareceram.
Passava das 13h quando a turma foi chegando e se apertando na sala, na cozinha e no quintal. Na mesa, macarronada, frango assado e refrigerante à vontade. Um orgulho para a matriarca.
Fartura que não existia no casebre do sítio em Minas Gerais, quando a família começou a ser formada há 60 anos, e o salário de Luís como lavrador não conseguia sustentar tantas bocas. “Muitas vezes eu passei fome e dei o meu prato para eles dividirem. E quando um deles fazia aniversário, meu marido dava o seu pedaço de carne como presente”, contou emocionada.
Apesar das dificuldades, ela disse que nunca pensou em desistir. Na hora de dormir, as camas feitas de palha e forradas com sacos de café também eram compartilhadas com os filhos. Ana Maria afirmou que também não tinha dinheiro para comprar roupas novas com frequência, por isso, as peças dos mais velhos eram passadas para os mais novos com alguns ajustes e remendos.
Mas a falta de dinheiro nunca foi desculpa para que os filhos não estudassem. “Sempre fui dura na educação deles e gosto de ter todos embaixo da minha asa. Gosto de cuidar de cada um deles”, afirmou.
Os ‘paparicos’ da mãe são retribuídos pela família, que se revezava ao lado dela no sofá durante a entrevista ao G1. Por diversas vezes foi preciso parar a conversa para que Ana Maria recebesse o beijo de um neto ou o afago de um filho. Em alguns momentos, a fila se estendia até a porta da sala. “Todo mundo quer ficar perto. É engraçado porque um tem ciúmes do outro, mas o amor é igual. Só eu sei o quanto amo cada um deles”.
Com gente morando até mesmo em outros estados, Ana sabe que é impossível ter todos reunidos. Ainda assim, cinquenta parentes compareceram.
Passava das 13h quando a turma foi chegando e se apertando na sala, na cozinha e no quintal. Na mesa, macarronada, frango assado e refrigerante à vontade. Um orgulho para a matriarca.
Fartura que não existia no casebre do sítio em Minas Gerais, quando a família começou a ser formada há 60 anos, e o salário de Luís como lavrador não conseguia sustentar tantas bocas. “Muitas vezes eu passei fome e dei o meu prato para eles dividirem. E quando um deles fazia aniversário, meu marido dava o seu pedaço de carne como presente”, contou emocionada.
Apesar das dificuldades, ela disse que nunca pensou em desistir. Na hora de dormir, as camas feitas de palha e forradas com sacos de café também eram compartilhadas com os filhos. Ana Maria afirmou que também não tinha dinheiro para comprar roupas novas com frequência, por isso, as peças dos mais velhos eram passadas para os mais novos com alguns ajustes e remendos.
Mas a falta de dinheiro nunca foi desculpa para que os filhos não estudassem. “Sempre fui dura na educação deles e gosto de ter todos embaixo da minha asa. Gosto de cuidar de cada um deles”, afirmou.
Os ‘paparicos’ da mãe são retribuídos pela família, que se revezava ao lado dela no sofá durante a entrevista ao G1. Por diversas vezes foi preciso parar a conversa para que Ana Maria recebesse o beijo de um neto ou o afago de um filho. Em alguns momentos, a fila se estendia até a porta da sala. “Todo mundo quer ficar perto. É engraçado porque um tem ciúmes do outro, mas o amor é igual. Só eu sei o quanto amo cada um deles”.
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