A menina de 13 anos morta a socos por uma boxeadora, namorada da própria mãe, deixou duas mensagens em um caderno escolar poucos dias antes de morrer em Praia Grande, no litoral de São Paulo. Uma das cartas seria entregue para Ana Luiza Ferreira, mãe da vítima, e a outra para Elizabeth Fernandes dos Santos, suspeita de ser a assassina. Segundo o delegado responsável pelo caso, as cartas foram anexadas ao processo e provam que a garota não tinha um bom relacionamento com a família.
Ana Beatriz de Souza foi morta no último dia 15 de julho, dentro da própria casa, no Jardim Anhanguera. Além da mãe, que já está presa, Elizabeth e José Bento de Souza, ex-marido de Ana Luiza, também são suspeitos de participar do crime e estão foragidos. O corpo da menina foi encontrado na Rodovia Anchieta com várias fraturas e ferimentos pelo corpo, além de sinais de esganadura.
A jovem escreveu dois bilhetes em cadernos escolares, que foram encontrados na mochila deixada ao lado do corpo da menina. Em uma das cartas, que seria entregue para a mãe, Ana Beatriz de Souza afirma, entre outras coisas, que se sente uma intrusa na família. Já na outra, que seria entregue para Elizabeth, a criança afirma gostar muito da namorada da mãe. Para o delegado responsável pelo caso, Luiz Evandro Medeiros, as cartas serão fundamentais para o desfecho da história. "Os bilhetes vão mostrar para o juíz e para o promotor que a garota estava tentando se reconciliar com a mãe e com a futura assassina. Mandei juntar os documentos ao processo, porque fica claro que a garota estava pedindo desculpas por algum desentendimento", explica.
Ex-marido
Segundo o delegado, quatro investigadores foram até o bairro Jardim Real, em Praia Grande, para apurar a denúncia anônima de que o pai adotivo de Ana Beatriz esteve no local. A polícia confirmou que o suspeito de participação no crime esteve no bairro até a última terça-feira (7), mas depois disso desapareceu.
Para Luiz Evandro, as denúncias são positivas para o andamento do caso. “Isso é altamente positivo e estamos verificando todas as denúncias”. O delegado disse ainda que conta com a ajuda de outras delegacias para a solução do caso.
Leia os bilhetes na íntegra
“Mãe, não sou uma boa filha, mas não estou fazendo essa carta para que você chore ou fique com pena, só quero que saiba que eu te amo muito. Mesmo não acreditando. Sou sua filha, mas às vezes sinto como se fosse uma intrusa nessa família. Mesmo assim te amo e gosto muito de você, da Beth e do Luiz. Desculpa por ser assim tão desobediente, é meu jeito”.
“Beth, sei que tenho te tratado muito mal, mas quero que saiba que não é porque não gosto de você, mas sinto que às vezes sou intrusa. Fico muito sozinha e estressada. Mas eu gosto muito de você e sei que sente saudade das suas filhas”.
Ana Beatriz de Souza foi morta no último dia 15 de julho, dentro da própria casa, no Jardim Anhanguera. Além da mãe, que já está presa, Elizabeth e José Bento de Souza, ex-marido de Ana Luiza, também são suspeitos de participar do crime e estão foragidos. O corpo da menina foi encontrado na Rodovia Anchieta com várias fraturas e ferimentos pelo corpo, além de sinais de esganadura.
A jovem escreveu dois bilhetes em cadernos escolares, que foram encontrados na mochila deixada ao lado do corpo da menina. Em uma das cartas, que seria entregue para a mãe, Ana Beatriz de Souza afirma, entre outras coisas, que se sente uma intrusa na família. Já na outra, que seria entregue para Elizabeth, a criança afirma gostar muito da namorada da mãe. Para o delegado responsável pelo caso, Luiz Evandro Medeiros, as cartas serão fundamentais para o desfecho da história. "Os bilhetes vão mostrar para o juíz e para o promotor que a garota estava tentando se reconciliar com a mãe e com a futura assassina. Mandei juntar os documentos ao processo, porque fica claro que a garota estava pedindo desculpas por algum desentendimento", explica.
Ex-marido
Segundo o delegado, quatro investigadores foram até o bairro Jardim Real, em Praia Grande, para apurar a denúncia anônima de que o pai adotivo de Ana Beatriz esteve no local. A polícia confirmou que o suspeito de participação no crime esteve no bairro até a última terça-feira (7), mas depois disso desapareceu.
Para Luiz Evandro, as denúncias são positivas para o andamento do caso. “Isso é altamente positivo e estamos verificando todas as denúncias”. O delegado disse ainda que conta com a ajuda de outras delegacias para a solução do caso.
Leia os bilhetes na íntegra
“Mãe, não sou uma boa filha, mas não estou fazendo essa carta para que você chore ou fique com pena, só quero que saiba que eu te amo muito. Mesmo não acreditando. Sou sua filha, mas às vezes sinto como se fosse uma intrusa nessa família. Mesmo assim te amo e gosto muito de você, da Beth e do Luiz. Desculpa por ser assim tão desobediente, é meu jeito”.
“Beth, sei que tenho te tratado muito mal, mas quero que saiba que não é porque não gosto de você, mas sinto que às vezes sou intrusa. Fico muito sozinha e estressada. Mas eu gosto muito de você e sei que sente saudade das suas filhas”.
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