quarta-feira, 30 de abril de 2014

Nível do Sistema Cantareira cai para 10,9%, patamar mais baixo da história         




 

  • 29/04/2014 16h42publicação
  • São Paulolocalização
Elaine Patricia Cruz - Repórter da Agência Brasil Edição: Carolina Pimentel
O Sistema Cantareira, principal reservatório de abastecimento de água da região metropolitana de São Paulo, atingiu mais um recorde negativo. Segundo dados da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), o volume acumulado de água alcançou 10,9%, patamar mais baixo da história do sistema.
O volume de água do sistema caiu um ponto percentual desde a semana passada. Há um mês, o nível do sistema estava em 13,6%, volume já considerado preocupante. No ano passado, no entanto, as condições eram bastante diferentes: o reservatório registrava nível de 62%.
Para enfrentar a crise no abastecimento de água em São Paulo, que pode piorar nos próximos meses, considerados mais secos, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, disse, na semana passada, que pretende propor a aplicação de multa aos consumidores que aumentarem o uso de água. No entanto, entidades de defesa do direito do consumidor avaliaram que a multa só será legal se o racionamento de água for adotado no estado.
Segundo Helena Turon Balbino, meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia (InMet), não há previsão de chuva para o estado de São Paulo nos próximos dias, pelo menos até sábado (3). “Tem possibilidade de chuva apenas no sudoeste do estado, na região de Presidente Prudente [que não engloba o sistema]”, disse à Agência Brasil.


segunda-feira, 28 de abril de 2014

Busca por alianças transforma PSD em 'noiva' em São Paulo

Mesmo com assédio, direção do partido pretende disputar a eleição com uma chapa puro sangue
Agência Estado

A corrida eleitoral para o governo do Estado de São Paulo, considerada "a joia da coroa" nas eleições gerais, depois do pleito presidencial, começa a mobilizar os principais concorrentes, que lutam contra o tempo e contra os adversários para fechar as alianças partidárias que irão dar sustentação às suas campanhas.
Nas eleições anteriores, o PMDB era um dos partidos mais disputados, em razão do tempo de TV e de sua capilaridade, e por essa razão era chamado de "noiva": todos queriam conquistar a sigla. Nestas eleições, pode-se dizer que o objeto de disputa será o PSD do ex-prefeito Gilberto Kassab.
Mesmo com o assédio dos virtuais concorrentes, a direção do PSD tem avisado que a ideia é disputar a eleição em São Paulo com uma chapa puro sangue, encabeçada por Kassab, com a coordenadora nacional do PSD Mulher, Alda Marco Antonio, como vice e o ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles na disputa ao Senado Federal. Kassab aposta na candidatura própria para consolidar sua legenda com a formação de uma boa base parlamentar na primeira disputa em um pleito majoritário.
Sabatina Record News/R7: saiba o que pensam os pré-candidatos ao governo de SP
Apesar da disposição dos pessedistas, os adversários, sobretudo o PMDB, não desistiram de fechar uma aliança com o PSD, integrando o ex-prefeito de São Paulo e Meirelles na chapa encabeçada pelo presidente da Fiesp, Paulo Skaf. Uma liderança do PMDB disse ao Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, que a legenda tem um prazo para aguardar a adesão ou não do partido de Kassab.
— O tempo do PMDB é até o dia 10 de maio. Não podemos esperar 'a noiva' pois, se nos abandonarem, podemos ficar sozinhos no altar, como já ocorreu em outras eleições.
O argumento é de que, além das conversas com o PSD, o partido está tentando atrair o PDT e outras siglas menores.
PT
O PT do ex-ministro Alexandre Padilha também está correndo atrás das alianças. Há cerca de uma semana, os petistas ganharam a adesão do PCdoB e, agora, buscam apoio de outras siglas, como o PP de Paulo Maluf.
Para se contrapor à adesão do PCdoB à campanha do concorrente, o PSDB de Geraldo Alckmin anunciará, em breve, o apoio em bloco de cinco partidos nanicos: PTN, PTC, PTdoB, PMN, PEN e PSL. Dirigentes tucanos informam que a legenda está também em conversas adiantadas com PTB, PPS, DEM e Solidariedade. Uma liderança tucana informa: "negociamos ainda com o PP e o PROS", complementando que até mesmo o PSD está na lista dessas conversas.
O PSB do ex-governador e virtual candidato à Presidência da República, Eduardo Campos, é ainda uma incógnita na corrida eleitoral ao governo do Estado de São Paulo. A sigla esteve, em pleitos passados, aliada com os tucanos, inclusive com cargo na gestão estadual de Geraldo Alckmin. O próprio presidente da sigla no Estado, Márcio França, demonstrou o desejo de continuar caminhando com o PSDB. Contudo, a resistência de Marina Silva, vice na chapa presidencial de Campos, em apoiar os tucanos no maior colégio eleitoral do País poderá levar a sigla a lançar uma candidatura própria.
Assim como o PMDB, o PSDB também tem prazo para aguardar a decisão do PSB: final de maio. Um dos líderes tucanos diz que, se o PSB quiser manter a tradicional aliança entre as duas siglas, poderá indicar um nome na chapa majoritária ou ao Senado Federal. A dois meses das convenções partidárias, que oficializarão os candidatos às eleições de 2014, o fechamento das alianças partidárias estará na pauta de prioridades dos candidatos que pleiteiam o Palácio dos Bandeirantes.
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  • domingo, 27 de abril de 2014

    Alckmin quer apoio federal para atender haitianos

    Nas duas últimas semanas, cerca de 500 haitianos chegaram a São Paulo. A expectativa é de que o fluxo continue

    por Agência Estado
     
    O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), quer o apoio do governo federal para atender os refugiados haitianos que estão chegando à capital paulista procedentes do Estado do Acre. Ele determinou à secretária de Estado da Justiça e Defesa da Cidadania, Eloisa de Souza Arruda, que busque a interlocução com órgãos da União para fazer frente à nova demanda. "A secretária já está conversando com o governo da União para fazermos um trabalho articulado, como tem que ser feito."
    A secretária havia reclamado do desembarque de haitianos na capital paulista com passagens pagas pelo governo do Acre. Ela chegou a ser acusada de preconceito pelo governador daquele Estado, Tião Viana (PT). Nas duas últimas semanas, cerca de 500 haitianos chegaram a São Paulo. A expectativa é de que o fluxo continue.
    Em Itu, onde inaugurava uma agência do Poupatempo, o governador optou por minimizar o conflito e disse que a questão é humanitária e deve ser tratada com prioridade. "Mas não é um problema que pode ser resolvido de forma isolada."
    Alckmin disse que, ao sair de casa pela manhã, recebeu informações de sua esposa, a presidente do Fundo Social de Solidariedade do Estado, Lu Alckmin, de que os haitianos já estavam melhor acomodados. "Estamos iniciando a capacitação do nosso pessoal, especialmente aqueles que falam o francês (língua falada no Haiti), para encaminhar essas pessoas para o mercado do trabalho."
    A articulação com o governo, num primeiro momento, visa ao fornecimento da documentação necessária para que os haitianos que assim o desejem possam permanecer e trabalhar no Estado de São Paulo.
    O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), quer o apoio do governo federal para atender os refugiados haitianos que estão chegando à capital paulista procedentes do Estado do Acre (Foto: Edson Lopes)
    O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), quer o apoio do governo federal para atender os refugiados haitianos que estão chegando à capital paulista procedentes do Estado do Acre (Foto: Edson Lopes)
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    terça-feira, 22 de abril de 2014

    Mais de 30 ônibus são incendiados em Osasco, na Grande São Paulo

    Ao todo, 23 veículos ficaram totalmente destruídos e 12, parcialmente.
    Três homens entraram em garagem; ataque ocorreu em represália à morte.

    Do G1 São Paulo
     
    Trinta e cinco ônibus da Auto Viação Urubupungá, em Osasco, na Grande São Paulo, foram incendiados na madrugada desta terça-feira (22). Desses, 34 estavam na garagem da empresa e um foi atacado quando estava com passageiros na rua. Ninguém ficou ferido, segundo o Corpo de Bombeiros.
    Ao todo, 23 veículos ficaram totalmente destruídos e 12 foram parcialmente atingidos pelas chamas. Por volta da 1h, pelo menos três criminosos entraram na garagem da companhia, que fica na Avenida Presidente Médici, no Jardim Mutinga, renderam um segurança e um manobrista, despejaram gasolina em dois ônibus e atearam fogo aos coletivos.
    Imagens de um cinegrafista amador mostram o momento em que os ônibus foram queimados. Segundo a Polícia Militar (PM), o ataque ocorreu provavelmente em represália à morte de um traficante na noite de segunda-feira (21). A PM busca registros de câmeras da empresa para tentar identificar os criminosos. Até o momento, ninguém foi preso.
    Em entrevista ao G1 no fim de janeiro, 
    o secretário de Segurança Pública do estado de São Paulo, Fernando Grella, afirmou que a sequência de ônibus queimados virou estratégia de grupos para dar visibilidade a protestos com diferentes motivações. Grella disse também que apura se as ocorrências são provocadas pela ação de manifestantes ou se há ligação com facções criminosas organizadas.
    Os coletivos incendiados da Auto Viação Urubupungá representam 20% da frota de 178 veículos da empresa, que atende 21 linhas da cidade, a maioria na Zona Norte da capital e em Osasco – cidade atendida também pela Viação Osasco.
    Os ônibus da empresa estão circulando com intervalos maiores, e passageiros lotam os pontos da cidade nesta terça-feira. O G1 tentou entrar em contato com a companhia nesta manhã, mas até as 8h50 não havia conseguido falar com um responsável que pudesse avaliar os prejuízos.
    Outros ataques
    Entre a noite de segunda-feira e a madrugada desta terça, mais três ônibus foram incendiados em outros pontos de
    São Paulo. Dois dos ataques aconteceram na região de Ermelino Matarazzo, na Zona Leste.
    O terceiro ônibus foi queimado na Avenida Coronel Sezefredo Fagundes, no Tremembé, na Zona Norte, durante um protesto contra a falta d'água na região. Segundo a Polícia Militar, cerca de 50 pessoas incendiaram o coletivo, que fazia a linha Cachoeira-Santana. Ninguém ficou ferido.
    Um levantamento feito pela TV Globo mostra que, em 2014, 364 ônibus foram atacados na capital paulista e em municípios da Grande São Paulo, sendo 115 deles incendiados.
    Até janeiro
    O número de ônibus queimados em janeiro na capital paulista já corresponde a mais da metade dos casos ocorridos no ano passado na cidade, segundo dados da São Paulo Transportes (SPTrans). Apenas entre 1° de janeiro e 5 de fevereiro, foram 35 coletivos incendiados por diversas causas, contra 65 em 2013, o que corresponde a 54% do número de casos registrados em todo o ano passado.

    De acordo com levantamento do G1, os incêndios ocorreram por fatores como: morte de moradores (oito), enchentes (sete), proibição de bailes funk, falta d'água, reintegração de posse, prisão de integrantes das comunidades, abordagens policiais e manifestações de ambulantes.
    Em 2013, a maioria das ocorrências estava ligada a mortes nos bairros, como a do estudante Douglas Rodrigues, de 17 anos, que morreu após ter sido baleado por um policial militar em outubro, perto da rua onde morava, na Zona Norte da capital paulista.
    Trinta e cinco ônibus da viação Urubupungá, em Osasco, na Grande São Paulo, foram incendiados na madrugada desta terça-feira (22). Trinta e quatro estavam na garagem da empresa e um foi atacado quando estava na rua (Foto: Mario Ângelo/Sigmapress/Estadão Conteúdo)35 ônibus da Auto Viação Urubupungá, em Osasco, na Grande São Paulo, foram incendiados na madrugada desta terça-feira (22). Desses, 34 estavam na garagem da empresa e um foi atacado quando estava na rua (Foto: Mario Ângelo/Sigmapress/Estadão Conteúdo)
     

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    sexta-feira, 11 de abril de 2014

    Sem rodízio, crescem reclamações de falta d’água em SP :
    Sabesp e governador Geraldo Alckmin negam necessidade de racionamento; mas reclamações de interrupção de abastecimento à agência reguladora de saneamento de São Paulo cresceram 115% no primeiro bimestre em relação ao mesmo período de 2013; a Arsesp recebeu em janeiro e fevereiro deste ano 355 críticas sobre corte de água 

    11 de Abril de 2014 às 06:50