segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Estado quer isentar do IPTU áreas particulares de reservas naturais



Secretário Ricardo Salles esteve em Mogi para iniciar projeto de Lei.
Ideia é isentar proprietários de Reservas Particulares de Patrimônio Natural.


O secretário de Meio Ambiente do Estado de São Paulo, Ricardo Salles, apresentou nesta sexta-feria (25) uma proposta de criação de projeto de lei que isenta proprietários de Resevas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs), localizadas em áreas urbanas, do pagamento do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU). A apresentação foi feita ao prefeito de Mogi das Cruzes, Marco Aurélio Bertaiolli (PSD), durante evento em que o secretário assinou oito contratos de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) a proprietários de Reservas Permanentes de Proteção Permanentes (RPPNs), dois deles de Mogi das Cruzes.
O Estado deve indicar aos municípios paulistas que criem projetos de lei municipais que autorizem a isenção do IPTU à donos de RPPNs, localizadas em áreas urbanas. "Importante a  participação da Prefeitura porque o incentivo das RPPNs em área urbana, tem na isenção de IPTU seu princiopal apoio. É um imposto que todo mundo tem que pagar, e não faz sentido onerar  uma propriedade com IPTU se o proprietário está prestando um serviço à cidade que é transformar sua área numa reserva privada. Essa é uma forma de reconhecer e termos outros medidas que são adotadas em conjunto", destacou o secretário.

Mogi das Cruzes foi a primeira cidade do Estado a aderir o compromisso e iniciar os estudos para a mudança na lei municipal. "É um orgulho para nós mais uma vez sermos pioneirod numa ação de política pública, nesse caso, do meio ambiente. O estado fez um projeto que considera RPPNs propriedades onde o meio ambiente está intacto. Temos algumas áreas em território urbano que podem ser classificadas como RPPN. Como a Serra do IItapety, que está na área urbana. Esses proprietários de trechos da serra poderão ter esse incentivo. Deixaremos de cobrar o IPTU do perímetro considerado RPPN", detalhou o prefeito.
Serra do Itapeti, em Mogi das Cruzes é um dos biomas sobreviventes do desmatamento (Foto: Reprodução/TV Diário)Serra do Itapeti, em Mogi das Cruzes é um dos
biomas sobreviventes do desmatamento
(Foto: Reprodução/TV Diário)
PSA
Além disso, o secretário Ricardo Salles  assinou oito contratos de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) com proprietários de RPPNs do Estado. O pagamento é uma das estapas do Crédito Ambiental Paulista, administrado pela Fundação Floresta, orgão ligado à secretaria. O secretário autorizou o pagamento de R$ 790 mil a oito proprietários de RPPN em Mogi das Cruzes, São José do Barreiro, Bananal, Bragança Paulista, Queluz e Lavrinhas. Duas propriedades ficam em Mogi e pertecem ao jornalista Heródoto Barbeiro, que tem um sítio em Taiaçupeba.
"O apoio à RPPN também passa pelo Pagamento dos Serviços Ambientais (PSA). As pessoas apresentam à secretaria quais são os serviços ambientais que quer realizar na sua propriedade, como por exemplo, o replantio, cercar áreas de presevação, recompor nascentes, demarcas áreas de reserva, enfim, uma gama de serviços de manutenção e melhoria do meio ambiente. Quando os serviços são aprovados, há um valor pago, de acordo com uma tabela. Nós reembolsamos essa despesa que o proprietário teve e que é comprovada por uma auditoria da secretaria. O pagamento é feito de acordo com o volume de serviços realizados por propriedade, idenpendente do seu tamanho. O que vale é a qualidade daquele meio preservado.  Quem quer receber tem que seguir procedimento na secretaria, cadastrar a área, comprovar a necessidade, mensurar o quanto será feito, e ai a secretaria aprova, ele realiza o serviço é reembolsado integralmente", detalhou o secretário.
Atualmente, existem 87 RPPNs instituídas no Estado, que representam uma área total de 21.647,17 hectares. Desse total, 41 RPPNs (17.135,64 hectares) foram criadas por meio do Programa RPPN Paulistas da Fundação Florestal, onde constam ainda 29 pedidos de RPPNs em andamento, com área potencial de 2.033,54 hectares.
Secretário estadual de Meio Ambiente, Ricardo Salles, inaugurou novo prédio da Cetesb em Mogi das Cruzes (Foto: Guilherme Berti/Prefeitura de Mogi das Cruzes)Secretário estadual de Meio Ambiente, Ricardo
Salles, inaugurou novo prédio da Cetesb em Mogi
das Cruzes (Foto: Guilherme Berti/PMMC)
Cetesb
Salles, aproveitando a visita à cidade, inaugurou as novas instalações da agência da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), em Mogi das Cruzes. Ele falou sobre o projeto papel zero.
"Atendimento físico é importante, porque temos a missão de atender a população, fornecer dados. Mas a nossa meta é que o atendimento físico seja residual a partir de janeiro. Encerramos o período licitatório da instalação do projeto papel zero, que extingue o processo físico. Para que a partir de março já tenhamos procedimento integralmente pela internet. No estado inteiro, com implementação gradual. Novos processo que derem entrada na Cetesb, serão feitos exclusivamente pelo meio eletrônico. O cidadão não precisará ir a agência do Cetesb. Processos antigos continuam", detalhou Salles.

terça-feira, 20 de setembro de 2016

A Biodiversidade no Estado de São Paulo


A biodiversidade do estado de São Paulo está entre as mais complexas do país. Na condição original, o território era integralmente coberto pelos biomas Mata Atlântica e Cerrado. A presença destes dois biomas, junto a demais fatores naturais, conferia riquíssima diversidade de paisagem e de formas de vida. Com sua evolução condicionada por essa variedade de ambientes, a fauna paulista também apresenta originalmente grande diversidade de espécies associadas aos diversos tipos de vegetação e clima.
O estado ainda possui e mantém intactas boas áreas remanescentes de Mata Atlântica, a despeito do histórico de ocupação e de atividade econômica que culminou na perda da cobertura vegetal, hoje reduzida a porções remanescentes. Esses fragmentos, em sua grande maioria estão distantes entre si, dificultando ou impedindo o fluxo gênico e suas funções ecológicas, o que compromete a conservação da biodiversidade e constitui a principal causa de extinções de espécies da fauna e flora paulistas.
A perda da biodiversidade é uma preocupação mundial, e a Convenção sobre Diversidade Biológica – CDB é um importante documento acordado na Conferência das Nações Unidas do Rio de Janeiro (Rio ’92), para a proteção do meio ambiente e o estabelecimento de ações ambientalmente sustentáveis em nosso planeta. Esta convenção entrou em vigor internacional (onde participam 192 países) em 29 de dezembro de 1993, passando a vigorar para o Brasil em 29 de maio de 1994.
Em 2010, na cidade de Nagóia, capital da província de Aichi, Japão, ocorreu a 10ª Conferência das Partes da CDB, ou COP 10. Tal conferência elaborou um plano de trabalho para o período 2011-2020, reconhecido oficialmente como Plano Estratégico para Biodiversidade 2011-2020, também identificado como as Metas de Aichi (ou Metas de Aichi-Nagóia). Desde então, são várias as iniciativas locais, federais e internacionais no sentido de viabilizar a completa execução deste instrumento global.
Em 2011 foi criada então a Comissão Paulista da Biodiversidade, tendo por finalidade coordenar a elaboração e implantação das Metas de Aichi em todo o território paulista. Ela atua por meio de ações integradas entre diversos órgãos e entidades estaduais, setores empresariais, academia e sociedade civil, tendo como guia o Plano de Ação de São Paulo, documento que subsidiou a própria criação da Comissão.
O Plano de Ação de São Paulo 2011-2020 traduz as decisões das Metas de Aichi para o estado, propondo o desenvolvimento de Projetos e a realização de Produtos voltados à conservação e ao uso sustentável da biodiversidade, combinando ações já em andamento do Sistema Ambiental Paulista com novas estratégias e demais previstas.

Postado por Carlos PAIM

sexta-feira, 15 de julho de 2016

Água verde em córrego surpreende moradores de Piracicaba; veja fotos

Corante que detecta rede clandestina deixou canal com tom fluorescente.

Concessionária responsável pelo tratamento de esgoto descartou prejuízos.

Do G1 Piracicaba e Região

Água no Córrego do Enxofre ficou verde em Piracicaba (Foto: Mateus Medeiros)Água no Córrego do Enxofre ficou verde em Piracicaba (Foto: Mateus Medeiros)















A cor verde da água do Córrego do Enxofre, na tarde desta quinta-feira (14), surpreendeu quem passava pelo bairro Jupiá em Piracicaba (SP). O fotógrafo Mateus Medeiros registrou imagens do tom 'fluorescente' do líquido no canal que deságua no rio que corta a cidade. "De longe, a coloração chamou minha atenção e dos vizinhos da Avenida Abel Pereira", contou.
A empresa Águas do Mirante, responsável pelo tratamento de esgoto da cidade, explicou que a substância é um composto orgânico utilizado para identificar ligações clandestinas de esgoto. O procedimento é comum em todo país, segundo a concessionária.
"Trata-se de anilina, um corante aplicado em vários setores, inclusive no ramo alimentício. Na área de saneamento, este componente é um excelente aliado na execução de testes de investigação de lançamentos de esgoto clandestino, assim como detecção de vazamentos internos e externos", explicou.
Como o procedimento está em andamento, a concessionária não pode confirmar a existência de rede clandestinas ou pontos de descarte irregular de esgoto no sistema de água pluvial.
Água no Córrego do Enxofre ficou verde em Piracicaba (Foto: Mateus Medeiros)Água no Córrego do Enxofre ficou verde em Piracicaba (Foto: Mateus Medeiros)















"O procedimento não agride o meio ambiente, tampouco apresenta riscos de contaminação para o local em que a substância é aplicada. Além disso, esse líquido possui a característica de se dissolver com grande facilidade na água", ressaltou.

A concessionária informou ainda que a anilina pode ser utilizada também para verificação de vazamentos em caixas de descarga de imóveis residenciais, comerciais e industriais.
Irregularidades
Caso sejam identificadas as ligações clandestinas de esgoto no sistema de águas pluviais, as residências serão notificadas, para que regularizem a situação, segundo a concessionária.

A empresa disse que, por ser uma prática diária, a programação dos serviços executados, é encaminhada diariamente para a Prefeitura e ao Serviço Municipal de Água e Esgoto (Semae) da cidade. "O órgão fiscalizador e contratante deve disponibilizar as informações à população pelo site da autarquia, a fim de evitar transtornos ocasionados", afirmou
.

terça-feira, 28 de junho de 2016

Pelo menos cinco estados já planejam privatizações Objetivo é conseguir, via apoio do BNDES, abater dívida com União

28 de junho de 2016

O Globo

Manchete : Pelo menos cinco estados já planejam privatizações
Objetivo é conseguir, via apoio do BNDES, abater dívida com União

Cedae e gaúchas Sulgás e CEEE, de energia, poderão ser concedidas

Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Espírito Santo, Pará e São Paulo já estudam privatizar estatais, com o apoio do BNDES, como parte da renegociação das dívidas estaduais com a União, informam MARTHA BECK E BÁRBARA NASCIMENTO. Além da Cedae, empresas como a capixaba Cesan, de saneamento, e as gaúchas Sulgás e CEEE, de energia, estão na mira. Minas Gerais também cogita vender ativos. (Pág. 15)

Aéreas terão nova regra
Com a abertura do setor aéreo a estrangeiras, governo estuda mudar ICMS para adequar mercado a práticas internacionais. (Pág. 16)
Dilma atuou em decreto, mas não em pedaladas
Perícia técnica do Senado feita para a comissão do impeachment concluiu que tanto as pedaladas quanto os decretos liberando créditos sem autorização do Congresso violaram a lei. No caso dos decretos, o laudo aponta atuação direta de Dilma, mas não nas pedaladas. (Pág. 3)
Rio agora enfrenta pressão da polícia
Policiais fazem paralisação em protesto contra crise na Segurança, que pode ter verba remanejada para metrô






Postado por: Enrique de Mello Albuquerque

Pelo menos cinco estados já planejam privatizações Objetivo é conseguir, via apoio do BNDES, abater dívida com União

28 de junho de 2016

O Globo

Manchete : Pelo menos cinco estados já planejam privatizações
Objetivo é conseguir, via apoio do BNDES, abater dívida com União

Cedae e gaúchas Sulgás e CEEE, de energia, poderão ser concedidas

Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Espírito Santo, Pará e São Paulo já estudam privatizar estatais, com o apoio do BNDES, como parte da renegociação das dívidas estaduais com a União, informam MARTHA BECK E BÁRBARA NASCIMENTO. Além da Cedae, empresas como a capixaba Cesan, de saneamento, e as gaúchas Sulgás e CEEE, de energia, estão na mira. Minas Gerais também cogita vender ativos. (Pág. 15)

Aéreas terão nova regra
Com a abertura do setor aéreo a estrangeiras, governo estuda mudar ICMS para adequar mercado a práticas internacionais. (Pág. 16)
Dilma atuou em decreto, mas não em pedaladas
Perícia técnica do Senado feita para a comissão do impeachment concluiu que tanto as pedaladas quanto os decretos liberando créditos sem autorização do Congresso violaram a lei. No caso dos decretos, o laudo aponta atuação direta de Dilma, mas não nas pedaladas. (Pág. 3)
Rio agora enfrenta pressão da polícia
Policiais fazem paralisação em protesto contra crise na Segurança, que pode ter verba remanejada para metrô













Postado por: Enrique de Mello Albuquerque

sexta-feira, 13 de maio de 2016

Justiça suspende distribuição da “pílula do câncer” em MS e São Paulo

A Justiça suspendeu a distribuição da “pílula do câncer” em Mato Grosso do Sul e São Paulo. A decisão é da presidente do TRF3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região), desembargadora federal Cecília Marcondes. O tribunal abrange os dois Estados.
A magistrada suspendeu decisão liminar da Justiça Federal de São Carlos que determinava que a União e o Estado de São Paulo fornecessem a substância fosfoetanolamina sintética a um paciente. Na decisão, Cecília Marcondes explicou que não há prova científica capaz de atestar a eficácia da fosfoetanolamina sintética no tratamento do câncer e que a substância, que ainda não passou pelos testes clínicos necessários à sua utilização por seres humanos, não conta com o aval da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
“Cuida-se de substância que vem sendo produzida e consumida sem um mínimo de rigor científico, pois não há pesquisas que atestem a sua eficácia no organismo humano. Não é demais lembrar, neste contexto, a relevante preocupação com os efeitos colaterais que podem advir do uso indiscriminado de novas drogas, haja vista o que ocorreu num passado recente com a talidomida, que depois de testada sem percalços em camundongos foi indicada para evitar enjoos em pacientes grávidas e provocou deformidades físicas em milhares de crianças no mundo todo. Portanto, o risco à saúde pública é manifesto”, afirma a desembargadora federal.
Como nenhum laboratório ainda produz a fosfoetanolamina sintética e o laboratório PDT Pharma produzirá a substância exclusivamente para a realização do estudo clínico, Cecília Marcondes concluiu que a decisão da Justiça Federal de São Carlos de obrigar a União e o Estado de São Paulo a fornecê-la coloca em risco a ordem administrativa e econômica.
Cecília Marcondes também destacou que não ignora “a relevância das ações e as esperanças depositadas na cura de uma doença que afeta milhões de cidadãos ao redor do mundo, cuja busca por tratamento muitas vezes foge da racionalidade e são depositadas na fé, na espiritualidade e em tratamentos experimentais”. Porém ressaltou que, embora a saúde seja direito de todos e dever do Estado, o Poder Público não é obrigado a assegurar tratamentos não convencionais e sem base científica.
Com relação à Lei nº 13.269, de abril deste ano, que autorizou o uso da fosfoetanolamina sintética por pacientes diagnosticados com neoplasia maligna, a magistrada explicou que a norma, ao mencionar que seu uso será por livre escolha do paciente, desautoriza a obrigação legal de fornecimento por parte da Administração Pública. “Compete ao paciente buscar o laboratório que produza, manufature, importe e distribua a substância, em relação tipicamente comercial e entre entes particulares, sem a presença estatal”, conclui a presidente do TRF3.
CampoGrandeNews
Postado por: Ygor I. Mendes

terça-feira, 10 de maio de 2016

Manifestantes pró-governo liberam rodovias federais no RS

Os manifestantes contrários ao processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff liberaram todas as estradas federais que eram alvo de bloqueio desde o início da manhã desta terça-feira, 10, no Rio Grande do Sul. Ao longo do dia, mais de 10 trechos tiveram o trânsito interrompido. Os atos fazem parte do Dia Nacional de Paralisações e Mobilização contra o Golpe, com eventos em diversos Estados. Os manifestantes levaram cartazes e gritaram palavras de ordem em defesa do governo federal. Em alguns pontos, houve queima de pneus.

Ao longo da manhã, as autoridades negociaram com as lideranças dos protestos para desalojar as rodovias. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF-RS), por volta do meio-dia todas as estradas federais no RS estavam liberadas. Às 14 horas, não havia nenhum novo foco de manifestação.

No início da tarde, no entanto, ainda havia pontos de mobilização em rodovias estaduais, como no km 224 da RSC-471, em Encruzilhada do Sul, e no km 380 da RSC-377, em Alegrete. De acordo com o Comando Rodoviário da Brigada Militar, neste segundo ponto estão reunidas cerca de 70 pessoas ligadas ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Há três assentamentos nas proximidades do local. Outras vias estaduais já foram liberadas.

Os protestos desta terça foram convocados pela Frente Brasil Popular e a Frente Povo sem Medo. O objetivo, de acordo com os organizadores, é chamar a atenção da sociedade sobre a possibilidade de afastamento da presidente Dilma e pressionar senadores a votarem contra a admissibilidade do processo na quarta-feira, 11.

Vários Estados

De acordo com a Central Única dos Trabalhadores (CUT), há manifestações registradas em vários Estados, como Bahia, Espírito Santo, Amazonas, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e Distrito Federal.

Durante a manhã, a Frente Brasil Popular, fez uma convocatória para que os manifestantes fossem às ruas. "Vai ter muita luta em defesa da democracia! O Brasil diz não contra o golpe!", diz uma mensagem postada no Facebook.

A CUT informou que os atos em todo o País são "em defesa da democracia, dos direitos trabalhistas sociais e humanos".

São Paulo

A Avenida 23 de Maio, importante via da capital paulista, foi bloqueada nos dois sentidos na altura do Terminal Bandeira, no Centro. Os manifestantes atearam fogo em madeira e pneus e liberaram a pista por volta das 8h30.

Houve também protesto na rodovia Hélio Smidt, que dá acesso ao Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos, e na Marginal do Pinheiros. Os manifestantes também interditaram a Marginal do Tietê, perto da Ponte do Tatuapé, sentido Castelo Branco. Na rodovia Raposo Tavares, no sentido São Paulo, o protesto foi de um grupo é formado por estudantes que reivindicam melhorias na merenda.

Interior paulista

Reivindicações salariais misturadas a protestos contra o processo de impeachment paralisaram o transporte coletivo em 11 cidades da região de Sorocaba durante o período da manhã. Em Sorocaba, os ônibus circularam das 4 às 6 horas e foram recolhidos às garagens.

Milhares de pessoas não conseguiram chegar ao trabalho. Manifestações dos sindicatos dos motoristas e dos metalúrgicos, ligados à CUT, interromperam o trânsito nos principais corredores viários. Um dos protestos foi realizado em frente à prefeitura.

Em Tatuí e Itapetininga, o transporte urbano também foi paralisado. Nas três cidades, a previsão era de que o serviço fosse retomado entre 10 e 11 horas. O sindicatos alegam falta de atendimento às reivindicações salariais de motoristas e cobradores, mas também criticam a tentativa de afastamento da presidente Dilma.

A greve se estendeu ao transporte urbano e intermunicipal de Votorantim, São Roque, Alumínio, Mairinque, Araçoiaba da Serra, Salto de Pirapora, São Miguel Arcanjo e Itapeva.

Rio de Janeiro

Manifestantes contrários ao processo de impeachment bloquearam duas rodovias importantes do Rio, entre a madrugada e a manhã desta terça-feira. A Rodovia Rio-Santos foi fechada nos dois sentidos, por volta das 6h40, na altura do município de Itaguaí, na Região Metropolitana do Rio. Segundo a PRF, os manifestantes espalharam pela pista pneus que incendiaram, na altura do quilômetro 394. Alguns portavam bandeiras da CUT. Por volta das 8 horas, a pista foi totalmente liberada.

Durante a madrugada, por volta das 4h50, os manifestantes também interditaram parcialmente a pista sentido Rio de Janeiro da Rodovia Presidente Dutra, na altura do município de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Eles também atearam fogo em pneus, o que exigiu a atuação de bombeiros. A via foi totalmente liberada às 5h30. Outro grupo de manifestantes se concentrava, por volta das 9 horas, na entrada principal da Refinaria Duque de Caxias (Reduc).

Paraíba

Em João Pessoa, o bloqueio foi no quilômetro 35 da BR-230. O trânsito está totalmente interditado para quem segue paras as cidades de Campina Grande, no interior paraibano, e Natal, no Rio Grande do Norte. Os protestos também são liderados pela Frente Brasil Popular, com grupos espalhados em vários pontos da cidade.

Eles fecham ainda o acesso a trens e a empresas de ônibus coletivo. Em Campina Grande, a interdição é na rotatória da BR-230 que dá acesso à cidade.

Rio Grande do Norte

Em Natal, o serviço de ônibus foi paralisado na região metropolitana durante a manhã. De acordo com a prefeitura da capital potiguar, táxis e ônibus fretados foram autorizados a fazer lotação durante a paralisação. Manifestantes também queimaram pneus no acesso ao campus da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), vizinho ao viaduto na BR-101.

Pernambuco

O MST fez várias interdições no Estado, segundo a PRF. No interior, o trânsito está bloqueado nas dois sentidos das BRs 232, em Pesqueira, Agreste pernambucano, e na 101, em Goiana, na Zona da Mata. Já na Região Metropolitana do Recife, o protesto é no quilômetro 83 da BR-101, em Jaboatão dos Guararapes.

Paraná

De acordo com a PRF, manifestantes do MST interditaram a Praça de Pedágio de Witmarsum, no quilômetro 340 da BR-277, em Palmeira. No Centro de Curitiba, foram colocados diversos balões em forma de coração, com a frase "Fica querida", em defesa da presidente Dilma.

Bahia

Os manifestantes fecharam vários trechos de rodovias baianas. No quilômetro 523 da BR-324, em Feira de Santana, a via foi interditada no sentido Salvador. Na mesma rodovia, em Candeias, o protesto fechou uma pista no sentido Feira de Santana. Já em Itabuna, a interdição foi no quilômetro 508 da BR-101. Na capital baiana, movimentos sociais interditaram a Avenida Suburbana.

Mato Grosso do Sul

De acordo com a CUT, apesar da chuva que cai no Estado, a BR-267 foi interditada no início da manhã.

EM

Postado por: Ygor I. Mendes

sexta-feira, 6 de maio de 2016

Estudantes cumprem ordem judicial e deixam plenário da Alesp

Alunos ocupavam o local desde terça-feira (3) para pedir CPI da máfia da merenda

Os estudantes secundaristas que ocupavam o plenário da Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo), zona sul da capital, decidiram cumprir a decisão judicial e abandonaram o prédio, por volta das 15h50 desta sexta-feira (6). Cerca de 50 jovens deixaram o local com cravos brancos nas mãos.
Depois de serem notificados a deixar o prédio em até 24 horas, os secundaristas montaram uma força-tarefa para pressionar os deputados a assinar a instalação de CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar os desvios de recursos da merenda.
Os alunos fizeram um jogral informando que se sentiam vitoriosos e que, na próxima semana, voltariam a cobrar os deputados para criação da CPI. Os estudantes disseram ainda que não têm dinheiro sequer para comprar a própria alimentação e que não sujeitariam seus pais a pagar uma multa de R$ 30 mil.
Se não saíssem voluntariamente, os estudantes estariam sujeitos à multa. O grupo entrou no plenário na terça-feira (3). No primeiro dia da ocupação, o presidente da Casa, Fernando Capez (PSDB), chegou a impedir a entrada de alimentos para os manifestantes, na tentativa de cansá-los. Porém, os estudantes continuaram recebendo alimentação.
Centro Paula Souza
Na manhã desta sexta-feira, os alunos das ETECs (Escolas Técnicas Estaduais) foram retirados do Centro Paula Souza, na região central de São Paulo. Os estudantes ocupavam o local desde quinta-feira (28) para protestar contra a máfia da merenda. A Polícia Militar informou que quatro homens foram detidos e um adolescente, apreendido, suspeitos de furtarem objetos de dentro do prédio.
R7
Postado por: Ygor I. Mendes

quinta-feira, 5 de maio de 2016

SP: Segurança Pública questiona proibição de arma não letal no Paula Souza

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo informou que vai adotar "todas as providências cabíveis para afastar as ilegalidades, permitindo o integral cumprimento da ordem judicial" de reintegração de posse da sede do Centro Paula Souza, em São Paulo, ocupado por estudantes desde o último dia 28 de abril.
Esse comunicado foi distribuído na manhã desta quinta (5), a reintegração de posse do prédio estava marcada para as 10h ou para as 14h de hoje, conforme a possibilidade da presença do secretário responsável pela pasta, Alexandre de Moraes.
Na liminar concedida pelo juiz Luis Manuel Fonseca Pires, havia cinco condições para o cumprimento da reintegração: 1) Deveria ocorrer diante da presença de Oficial de Justiça; 2) Com acompanhamento do Conselho Tutelar; 3) Sob observância da decisão da 14ª Vara; 4) Com a presença e sob o comando do secretário de Segurança Pública do Estado; 5) Sem a utilização de qualquer arma, seja letal ou não (como cassetetes, balas de borracha, gás de pimenta, entre outros).
A pasta não concorda com duas das exigências impostas pelo Tribunal de Justiça de São Paulo. 

Condições extravagantes

Para a secretaria, "o estabelecimento de condições extravagantes" contém ilegalidades. 
A primeira é a determinação do não uso de armas, letais ou não, para o cumprimento da liminar-- segundo a secretaria, essa decisão deve ser tomada apenas pela Polícia Militar
O segundo problema é o comando da operação ter sido atribuído ao secretário de Segurança Pública de São Paulo, Alexandre de Moraes. 
Segundo a nota, "o comando da tropa na operação não pode ser retirado sem nenhum critério constitucional ou legal da hierarquia da Polícia Militar, a quem compete o planejamento, comando e execução da operação (art. 144, CF/88) e atribuído, arbitrariamente, ao secretário da Segurança Pública"
A sede do Centro Paula Souza está ocupada por estudantes há uma semana.

Justiça deve manter exigências 

A Justiça de SP deverá manter a exigência de uma ação desarmada da Polícia Militar na reintegração de posse do Centro Paula Souza. A informação é da Defensoria Pública do Estado.
Segundo a defensora Daniela Skromov Albuquerque, o juiz  tentou promover uma conciliação entre os estudantes que ocupam a instituição e o governo de SP. Como o governo não aceitou exigências, o magistrado vetou o uso de armas por parte da PM na reintegração.
"A desocupação tem que ser feita sem o uso de armas. Isso está blindado até o momento", explicou Daniela. "Todo poder é limitado. Cabe ao judiciário zelar pelas garantias constitucionais. Foi isso que o judiciário fez: colocou limites à ação violenta do estado", completou.
"O juiz tentou fazer uma conciliação entre as partes. Nada foi acolhido, não teve conciliação. O Estado se posicionou de maneira muito fechada, irredutível. Aí, o juiz impôs condições para o cumprimento do mandado. Todas essas condições foram não acordadas, mas impostas, o que é absolutamente permitido. A decisão da não utilização de armas foi da Defensoria Pública", disse Daniela.
"É questão de perceber o quanto o Estado se submete às garantias constitucionais. Isso também está em jogo: perceber o quanto o Estado adere às normas. É um juiz de direito, com o dever e a legitimidade de fazer isso", completou.
  • Leia a íntegra da nota:
A SSP esclarece que o Tribunal de Justiça manteve a reintegração de posse no Centro Paula Souza, que será cumprida no momento adequado, quando afastadas duas condições abusivas e ilegais fixadas pelo magistrado da Central de Mandados, em total desrespeito à Constituição Federal e ao Princípio da Separação de Poderes.
O estabelecimento de condições extravagantes, sem qualquer fundamento legal para o cumprimento de ordem já autorizada pelo juiz natural da ação possessória (14ª Vara da Fazenda Pública) e confirmada pela 1ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça, pode gerar riscos no momento de retirada dos invasores.
A análise sobre a necessidade ou não de porte de armas, inclusive não letais, deve ser feita pela Polícia Militar, para garantir a integridade dos próprios manifestantes, como forma de mitigar atos mais enérgicos ou que possam ocasionar maior dano às pessoas, e segue estritamente a legalidade e a razoabilidade, adotando os Princípios Básicos sobre o Uso da Força e Armas de Fogo pelos Funcionários Responsáveis pela Aplicação da Lei, adotados por consenso em 7 de setembro de 1990, por ocasião do Oitavo Congresso das Nações Unidas e no Código de Conduta para os Encarregados da Aplicação da Lei, adotado pela Assembleia Geral da ONU em 17 de dezembro de 1979.
O comando da tropa na operação não pode ser retirado sem nenhum critério constitucional ou legal da hierarquia da Polícia Militar, a quem compete o planejamento, comando e execução da operação (art. 144, CF/88) e atribuído, arbitrariamente, ao Secretário da Segurança Pública, pois não compete ao Poder Judiciário determinar quem irá comandar a operação policial. A indicação do comandante do ato policial constitui ato próprio do Poder Executivo, sendo ilegal ao magistrado substituí-lo nesta decisão, com flagrante ofensa ao princípio da Separação de Poderes (CF/88, art. 2º).
A SSP já solicitou à Procuradoria Geral do Estado que adote todas as providências cabíveis para afastar as ilegalidades, permitindo o integral cumprimento da ordem judicial.
 NotíciasUOL

Postado por: Ygor I. Mendes

domingo, 14 de fevereiro de 2016

Supermercados de SP têm em 2015 pior desempenho desde 2007


São Paulo - Os supermercados do Estado de São Paulo tiveram em 2015 seu pior desempenho de vendas desde 2007, segundo a Associação Paulista de Supermercados (Apas).

Considerando as vendas mesmas lojas, critério que leva em conta unidades abertas há mais de um ano, houve queda real de 1,39% em 2015.

O resultado de vendas foi deflacionado pelo índice de preços do setor, o IPS, calculado pela Apas e a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).

A inflação nesse tipo de varejo chegou 11,33% em 2015, de acordo com o índice setorial.

Este é o segundo maior índice de inflação dos supermercados registrado em toda a série histórica, iniciada em julho de 1994, melhor apenas do que o indicador de 2002.

Em dezembro, as vendas mesmas lojas caíram de 1,73% em relação a dezembro de 2014.

Levando em conta lojas inauguradas ao longo do ano, a retração nas vendas foi levemente menor, o que indica que a abertura de novos pontos de venda ajudou a conter a retração no setor.

O recuo em vendas em todas as lojas foi de 1,02% em 2015 ante o ano anterior.

O resultado de 2015 ficou em linha com as expectativas da entidade.

A Apas projetava uma queda real de 1% para as vendas no ano passado.

Já para 2016, a entidade projeta uma expansão de vendas entre 0,5% e 1%.



domingo, 7 de fevereiro de 2016


ONTEM às 13:26
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Alckmin anuncia laboratório que vai produzir «pílula do cancro»

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