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domingo, 2 de dezembro de 2018
segunda-feira, 19 de novembro de 2018
terça-feira, 2 de outubro de 2018
Caciques do PSDB se dividem para matar Doria enquanto Márcio França cresce
Por José Cássio
Publicado por Jose Cassio - 2 de outubro de 2018
Os candidatos ao governo de São Paulo, Márcio França (PSB) e João Doria (PSDB) – 16/08/2018 (YouTube/Reprodução)
São cada vez mais fortes os rumores de que prefeitos do interior e litoral de São Paulo estão desembarcando da candidatura de João Doria (PSDB) para apoiar a reeleição de Márcio França (PSB) ao governo de São Paulo.
O prefeito de Santos, o tucano Paulo Alexandre Barbosa, não esconde a preferência por França. José Crespo, prefeito de Sorocaba filiado ao DEM (partido que está coligado com PSDB de João Doria) é outro que já virou as costas para o gestor.
Prefeito tucano de Santos, Paulo Alexandre Barbosa. Foto: DCM
Defecções estão acontecendo em cidades das regiões de Campinas, Vale do Paraíba, São José do Rio Preto e Grande São Paulo e podem vir à tona se Márcio França mantiver, no debate da Globo desta terça, o bom desempenho dos anteriores.
A declaração do presidente do IBOPE, Carlos Augusto Montenegro, de que pode haver o crescimento de uma “terceira via” na última semana do primeiro turno acendeu o sinal de alerta entre os tucanos.
O resultado já é visto na propaganda eleitoral. Doria mira França para tentar desqualificar o governador em exercício.
Os caciques do tucanato paulista se dividiram – ainda que a luta para “matar no ninho” as pretensões do gestor seja um consenso.
José Serra e Andrea Matarazzo, hoje no PSD, estão pedindo voto para Márcio França, enquanto o ex-governador Alberto Goldman e o ministro da Relações Exteriores, Aloysio Nunes, correm com Paulo Skaf.
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Edson Aparecido, atual secretário de Saúde da prefeitura de São Paulo, fundador do PSDB, é outro que “fechou” com França.
Mandou recado por meio da mulher quando o atual governador foi ao Roda Viva, em julho.
Bruno Covas, prefeito de São Paulo, não apoia Márcio França mas faz “corpo mole” com Doria. Puro cálculo político.
Com a derrota quase certa de Geraldo na eleição presidencial e o eventual fracasso do gestor no estado, despontaria como uma das principais lideranças do tucanato em nível nacional.
Bruno já está trabalhando para juntar os cacos do que vai restar do partido no estado para remontar a base e preparar o terreno para sua reeleição daqui a dois anos.
Nos bastidores do PSDB, o que pega contra João Doria não é o fato de ter abandonado a prefeitura, e sim a “traição” a Geraldo.
Prefeitos ouvidos pelo DCM e que não quiseram se identificar alegam que a falta de lealdade é o que mais está pesando. Justificam o fracasso de Geraldo na corrida presidencial ao descumprimento do acordo um dia após Doria assumir a prefeitura.
O grupo de Doria tem visão oposta.
Alega que Geraldo “abandonou” o estado para buscar apoios no Nordeste e acabou ficando sem uma coisa nem outra.
O ambiente nas duas campanhas é de ressentimento: o grupo de Geraldo alega traição, enquanto a turma de Doria diz que o governador é devagar e não muito inteligente.
“Ele fez tudo errado e agora quer jogar a culpa na gente”, diz um dos coordenadores de campanha de Doria que pediu para não ter o nome identificado.
“Apostou na televisão, não deu certo, perdeu tempo no Nordeste, voltou de mãos abanando, não abriu um canal de negociação com o Centrão e acabou limado pelos caciques. É uma burrice atrás da outra, não tem como dar certo”.
O quadro nesses últimos dias leva muitos a acreditar que Geraldo e Doria podem morrer abraçados. Seria o fim de linha para alguém que foi sem nunca ter sido e outro cuja aventura política não passou de um sonho de uma noite de verão.
Publicado por Jose Cassio - 2 de outubro de 2018
Os candidatos ao governo de São Paulo, Márcio França (PSB) e João Doria (PSDB) – 16/08/2018 (YouTube/Reprodução)
São cada vez mais fortes os rumores de que prefeitos do interior e litoral de São Paulo estão desembarcando da candidatura de João Doria (PSDB) para apoiar a reeleição de Márcio França (PSB) ao governo de São Paulo.
O prefeito de Santos, o tucano Paulo Alexandre Barbosa, não esconde a preferência por França. José Crespo, prefeito de Sorocaba filiado ao DEM (partido que está coligado com PSDB de João Doria) é outro que já virou as costas para o gestor.
Prefeito tucano de Santos, Paulo Alexandre Barbosa. Foto: DCM
Defecções estão acontecendo em cidades das regiões de Campinas, Vale do Paraíba, São José do Rio Preto e Grande São Paulo e podem vir à tona se Márcio França mantiver, no debate da Globo desta terça, o bom desempenho dos anteriores.
A declaração do presidente do IBOPE, Carlos Augusto Montenegro, de que pode haver o crescimento de uma “terceira via” na última semana do primeiro turno acendeu o sinal de alerta entre os tucanos.
O resultado já é visto na propaganda eleitoral. Doria mira França para tentar desqualificar o governador em exercício.
Os caciques do tucanato paulista se dividiram – ainda que a luta para “matar no ninho” as pretensões do gestor seja um consenso.
José Serra e Andrea Matarazzo, hoje no PSD, estão pedindo voto para Márcio França, enquanto o ex-governador Alberto Goldman e o ministro da Relações Exteriores, Aloysio Nunes, correm com Paulo Skaf.
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Edson Aparecido, atual secretário de Saúde da prefeitura de São Paulo, fundador do PSDB, é outro que “fechou” com França.
Mandou recado por meio da mulher quando o atual governador foi ao Roda Viva, em julho.
Bruno Covas, prefeito de São Paulo, não apoia Márcio França mas faz “corpo mole” com Doria. Puro cálculo político.
Com a derrota quase certa de Geraldo na eleição presidencial e o eventual fracasso do gestor no estado, despontaria como uma das principais lideranças do tucanato em nível nacional.
Bruno já está trabalhando para juntar os cacos do que vai restar do partido no estado para remontar a base e preparar o terreno para sua reeleição daqui a dois anos.
Nos bastidores do PSDB, o que pega contra João Doria não é o fato de ter abandonado a prefeitura, e sim a “traição” a Geraldo.
Prefeitos ouvidos pelo DCM e que não quiseram se identificar alegam que a falta de lealdade é o que mais está pesando. Justificam o fracasso de Geraldo na corrida presidencial ao descumprimento do acordo um dia após Doria assumir a prefeitura.
O grupo de Doria tem visão oposta.
Alega que Geraldo “abandonou” o estado para buscar apoios no Nordeste e acabou ficando sem uma coisa nem outra.
O ambiente nas duas campanhas é de ressentimento: o grupo de Geraldo alega traição, enquanto a turma de Doria diz que o governador é devagar e não muito inteligente.
“Ele fez tudo errado e agora quer jogar a culpa na gente”, diz um dos coordenadores de campanha de Doria que pediu para não ter o nome identificado.
“Apostou na televisão, não deu certo, perdeu tempo no Nordeste, voltou de mãos abanando, não abriu um canal de negociação com o Centrão e acabou limado pelos caciques. É uma burrice atrás da outra, não tem como dar certo”.
O quadro nesses últimos dias leva muitos a acreditar que Geraldo e Doria podem morrer abraçados. Seria o fim de linha para alguém que foi sem nunca ter sido e outro cuja aventura política não passou de um sonho de uma noite de verão.
segunda-feira, 24 de setembro de 2018
Grupo que inclui artistas, empresários e intelectuais lança manifesto contra Bolsonaro
Grupo que inclui artistas, empresários e intelectuais lança manifesto contra Bolsonaro
Da Redação
portal@hojeemdia.com.br
23/09/2018 - 21h34 - Atualizado 21h44Cn
Wilson Dias / Agência Brasil /
Manifesto, que tem lista de assinaturas aberta, ressalta ameça fascista representada pela candidatura do ex-militar
Manifesto, que tem lista de assinaturas aberta, ressalta ameça fascista representada pela candidatura do ex-militar
Grupo de artistas, ativistas, intelectuais e empresários, dentre outras personalidades brasileiras, lançou, neste domingo (23), manifesto contra o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL). Intitulado "Pela Democracia, Pelo Brasil", o documento afirma que a candidatura dele representa "ameaça franca ao nosso patrimônio civilizatório primordial". O manifesto foi publicado no site do movimento, batizado "Democracia Sim", e a lista de signatários está aberta para quem quiser assinar. A relação inicial já contava com cerca de 150 assinaturas.
PUBLICIDADE
Entre os nomes estão artistas como Caetano Veloso, Chico Buarque, Mano Brown, Wagner Moura, Walter Sales, Camila Pitanga, Laerte e Maria Gadu; jornalistas como Zeca Camargo, Eugenio Bucci, Gilberto Dimenstein e Glória Kalil; empresários como Maria Alice Setúbal, educadora e acionista do Itaú Unibanco, e Guilherme Leal, sócio da Natura; além de profissionais diversos, como o médico Drauzio Varella, o economista Bernard Appy, o advogado Oscar Vilhena e o antropólogo Luiz Eduardo Soares.
O texto, que não indica apoio a qualquer candidato, ressalta a ameaça aos direitos humanos que uma vitória do ex-militar representa. “Nunca é demais lembrar, líderes fascistas, nazistas e diversos outros regimes autocráticos na história e no presente foram originalmente eleitos, com a promessa de resgatar a autoestima e a credibilidade de suas nações, antes de subordiná-las aos mais variados desmandos autoritários”, afirma o documento.
Leia o manifesto na íntegra:
"Pela Democracia, pelo Brasil
Somos diferentes. Temos trajetórias pessoais e públicas variadas. Votamos em pessoas e partidos diversos. Defendemos causas, ideias e projetos distintos para nosso país, muitas vezes antagônicos.
Mas temos em comum o compromisso com a democracia. Com a liberdade, a convivência plural e o respeito mútuo. E acreditamos no Brasil. Um Brasil formado por todos os seus cidadãos, ético, pacífico, dinâmico, livre de intolerância, preconceito e discriminação.
Como todos os brasileiros, sabemos da profundidade dos desafios que nos convocam nesse momento. Mais além deles, do imperativo de superar o colapso do nosso sistema político, que está na raiz das crises múltiplas que vivemos nos últimos anos e que nos trazem ao presente de frustração e descrença.
Mas sabemos também dos perigos de pretender responder a isso com concessões ao autoritarismo, à erosão das instituições democráticas ou à desconstrução da nossa herança humanista primordial.
Podemos divergir intensamente sobre os rumos das políticas econômicas, sociais ou ambientais, a qualidade deste ou daquele ator político, o acerto do nosso sistema legal nos mais variados temas e dos processos e decisões judiciais para sua aplicação. Nisso, estamos no terreno da democracia, da disputa legítima de ideias e projetos no debate público.
Quando, no entanto, nos deparamos com projetos que negam a existência de um passado autoritário no Brasil, flertam explicitamente com conceitos como a produção de nova Constituição sem delegação popular, a manipulação do número de juízes nas cortes superiores ou recurso a autogolpes presidenciais, acumulam declarações francamente xenofóbicas e discriminatórias contra setores diversos da sociedade, refutam textualmente o princípio da proteção de minorias contra o arbítrio e lamentam o fato das forças do Estado terem historicamente matado menos dissidentes do que deveriam, temos a consciência inequívoca de estarmos lidando com algo maior, e anterior a todo dissenso democrático.
Conhecemos amplamente os resultados de processos históricos assim. Tivemos em Jânio e Collor outros pretensos heróis da pátria, aventureiros eleitos como supostos redentores da ética e da limpeza política, para nos levar ao desastre. Conhecemos 20 anos de sombras sob a ditadura, iniciados com o respaldo de não poucos atores na sociedade. Testemunhamos os ecos de experiências autoritárias pelo mundo, deflagradas pela expectativa de responder a crises ou superar impasses políticos, afundando seus países no isolamento, na violência e na ruína econômica. Nunca é demais lembrar, líderes fascistas, nazistas e diversos outros regimes autocráticos na história e no presente foram originalmente eleitos, com a promessa de resgatar a autoestima e a credibilidade de suas nações, antes de subordiná-las aos mais variados desmandos autoritários.
Em momento de crise, é preciso ter a clareza máxima da responsabilidade histórica das escolhas que fazemos.
Esta clareza nos move a esta manifestação conjunta, nesse momento do país. Para além de todas as diferenças, estivemos juntos na construção democrática no Brasil. E é preciso saber defendê-la assim agora.
É preciso dizer, mais que uma escolha política, a candidatura de Jair Bolsonaro representa uma ameaça franca ao nosso patrimônio civilizatório primordial. É preciso recusar sua normalização, e somar forças na defesa da liberdade, da tolerância e do destino coletivo entre nós.
Prezamos a democracia. A democracia que provê abertura, inclusão e prosperidade aos povos que a cultivam com solidez no mundo. Que nos trouxe nos últimos 30 anos a estabilidade econômica, o início da superação de desigualdades históricas e a expansão sem precedentes da cidadania entre nós. Não são, certamente, poucos os desafios para avançar por dentro dela, mas sabemos ser sempre o único e mais promissor caminho, sem ovos de serpente ou ilusões armadas.
Por isso, estamos preparados para estar juntos na sua defesa em qualquer situação, e nos reunimos aqui no chamado para que novas vozes possam convergir nisso. E para que possamos, na soma da nossa pluralidade e diversidade, refazer as bases da política e cidadania compartilhadas e retomar o curso da sociedade vibrante, plena e exitosa que precisamos e podemos ser".
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Da Redação
portal@hojeemdia.com.br
23/09/2018 - 21h34 - Atualizado 21h44Cn
Wilson Dias / Agência Brasil /
Manifesto, que tem lista de assinaturas aberta, ressalta ameça fascista representada pela candidatura do ex-militar
Manifesto, que tem lista de assinaturas aberta, ressalta ameça fascista representada pela candidatura do ex-militar
Grupo de artistas, ativistas, intelectuais e empresários, dentre outras personalidades brasileiras, lançou, neste domingo (23), manifesto contra o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL). Intitulado "Pela Democracia, Pelo Brasil", o documento afirma que a candidatura dele representa "ameaça franca ao nosso patrimônio civilizatório primordial". O manifesto foi publicado no site do movimento, batizado "Democracia Sim", e a lista de signatários está aberta para quem quiser assinar. A relação inicial já contava com cerca de 150 assinaturas.
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Entre os nomes estão artistas como Caetano Veloso, Chico Buarque, Mano Brown, Wagner Moura, Walter Sales, Camila Pitanga, Laerte e Maria Gadu; jornalistas como Zeca Camargo, Eugenio Bucci, Gilberto Dimenstein e Glória Kalil; empresários como Maria Alice Setúbal, educadora e acionista do Itaú Unibanco, e Guilherme Leal, sócio da Natura; além de profissionais diversos, como o médico Drauzio Varella, o economista Bernard Appy, o advogado Oscar Vilhena e o antropólogo Luiz Eduardo Soares.
O texto, que não indica apoio a qualquer candidato, ressalta a ameaça aos direitos humanos que uma vitória do ex-militar representa. “Nunca é demais lembrar, líderes fascistas, nazistas e diversos outros regimes autocráticos na história e no presente foram originalmente eleitos, com a promessa de resgatar a autoestima e a credibilidade de suas nações, antes de subordiná-las aos mais variados desmandos autoritários”, afirma o documento.
Leia o manifesto na íntegra:
"Pela Democracia, pelo Brasil
Somos diferentes. Temos trajetórias pessoais e públicas variadas. Votamos em pessoas e partidos diversos. Defendemos causas, ideias e projetos distintos para nosso país, muitas vezes antagônicos.
Mas temos em comum o compromisso com a democracia. Com a liberdade, a convivência plural e o respeito mútuo. E acreditamos no Brasil. Um Brasil formado por todos os seus cidadãos, ético, pacífico, dinâmico, livre de intolerância, preconceito e discriminação.
Como todos os brasileiros, sabemos da profundidade dos desafios que nos convocam nesse momento. Mais além deles, do imperativo de superar o colapso do nosso sistema político, que está na raiz das crises múltiplas que vivemos nos últimos anos e que nos trazem ao presente de frustração e descrença.
Mas sabemos também dos perigos de pretender responder a isso com concessões ao autoritarismo, à erosão das instituições democráticas ou à desconstrução da nossa herança humanista primordial.
Podemos divergir intensamente sobre os rumos das políticas econômicas, sociais ou ambientais, a qualidade deste ou daquele ator político, o acerto do nosso sistema legal nos mais variados temas e dos processos e decisões judiciais para sua aplicação. Nisso, estamos no terreno da democracia, da disputa legítima de ideias e projetos no debate público.
Quando, no entanto, nos deparamos com projetos que negam a existência de um passado autoritário no Brasil, flertam explicitamente com conceitos como a produção de nova Constituição sem delegação popular, a manipulação do número de juízes nas cortes superiores ou recurso a autogolpes presidenciais, acumulam declarações francamente xenofóbicas e discriminatórias contra setores diversos da sociedade, refutam textualmente o princípio da proteção de minorias contra o arbítrio e lamentam o fato das forças do Estado terem historicamente matado menos dissidentes do que deveriam, temos a consciência inequívoca de estarmos lidando com algo maior, e anterior a todo dissenso democrático.
Conhecemos amplamente os resultados de processos históricos assim. Tivemos em Jânio e Collor outros pretensos heróis da pátria, aventureiros eleitos como supostos redentores da ética e da limpeza política, para nos levar ao desastre. Conhecemos 20 anos de sombras sob a ditadura, iniciados com o respaldo de não poucos atores na sociedade. Testemunhamos os ecos de experiências autoritárias pelo mundo, deflagradas pela expectativa de responder a crises ou superar impasses políticos, afundando seus países no isolamento, na violência e na ruína econômica. Nunca é demais lembrar, líderes fascistas, nazistas e diversos outros regimes autocráticos na história e no presente foram originalmente eleitos, com a promessa de resgatar a autoestima e a credibilidade de suas nações, antes de subordiná-las aos mais variados desmandos autoritários.
Em momento de crise, é preciso ter a clareza máxima da responsabilidade histórica das escolhas que fazemos.
Esta clareza nos move a esta manifestação conjunta, nesse momento do país. Para além de todas as diferenças, estivemos juntos na construção democrática no Brasil. E é preciso saber defendê-la assim agora.
É preciso dizer, mais que uma escolha política, a candidatura de Jair Bolsonaro representa uma ameaça franca ao nosso patrimônio civilizatório primordial. É preciso recusar sua normalização, e somar forças na defesa da liberdade, da tolerância e do destino coletivo entre nós.
Prezamos a democracia. A democracia que provê abertura, inclusão e prosperidade aos povos que a cultivam com solidez no mundo. Que nos trouxe nos últimos 30 anos a estabilidade econômica, o início da superação de desigualdades históricas e a expansão sem precedentes da cidadania entre nós. Não são, certamente, poucos os desafios para avançar por dentro dela, mas sabemos ser sempre o único e mais promissor caminho, sem ovos de serpente ou ilusões armadas.
Por isso, estamos preparados para estar juntos na sua defesa em qualquer situação, e nos reunimos aqui no chamado para que novas vozes possam convergir nisso. E para que possamos, na soma da nossa pluralidade e diversidade, refazer as bases da política e cidadania compartilhadas e retomar o curso da sociedade vibrante, plena e exitosa que precisamos e podemos ser".
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quarta-feira, 19 de setembro de 2018
"O PT já está no segundo turno; não penso isso do Bolsonaro", diz Alckmin
Estagnado nas pesquisas eleitorais, o candidato Geraldo Alckmin (PSDB) afirmou nesta quarta-feira que considera que o PT já está no segundo turno das ...
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