Cerca de 40 alunos do 3º ano do Ensino Médio de um colégio particular de Santos, no litoral de São Paulo, praticaram atos de vandalismo que assustaram professores e estudantes de outras salas na última segunda-feira (12). Segundo testemunhas, os estudantes estouraram bombas, jogaram sinalizadores, ovos e bexigas com tinta ou urina dentro. Em contato com o G1, a escola afirma que os pais dos alunos foram convocados e os envolvidos foram suspensos.
A confusão aconteceu durante um trote que os alunos do Colégio COC Universitário Santos fizeram para comemorar o fim do ano letivo. Segundo uma funcionária do colégio, que preferiu não se identificar, a confusão assustou os alunos das outras séries. “Teve aluno mais novo que chorou. Eles ficaram nervosos. Muitos ligaram para os pais pedindo para ir embora”, afirma a funcionária.
O caso foi parar nas redes sociais. Uma foto dos alunos foi divulgada no Facebook e muitas pessoas criticaram a posição dos estudantes. “Os alunos usavam máscaras do Bin Laden ou camisetas amarradas na cabeça para não serem identificados. Mas quem é professor deles conhece cada um”, diz a testemunha.
Ainda de acordo com a funcionária, a escola ficou completamente suja depois da ação, que prejudicou o andamento das aulas. “Os alunos jogaram bexigas com xixi. O cheiro ficou horrível. Também sujaram os outros alunos com espumas, tinta azul e até ovo foi arremessado para a rua”, ela conta.
O caso mais grave, segundo a testemunha, foi a de um aluno que foi queimado com uma bomba, que também foi lançada por alguns alunos do 3º ano do Ensino Médio. “Alguns estudantes preferiram não participar da bagunça e até faltaram no dia. Sei que é normal o trote de fim de ano, mas este foi muito agressivo, foi o pior ano”, diz a funcionária.
Posição da Escola
Aref Antar Neto, um dos diretores do colégio, conta que esteve presente durante toda a ação dos estudantes, que durou cerca de 25 minutos. “É exagero falar em ato de vandalismo, porque não houve ato de vandalismo. Foi uma comemoração exagerada por parte de alguns alunos”, disse.
Para o diretor, a ocorrência foi grave. Por outro lado, ele afirma que os estudantes não utilizaram bexigas com urina ou gás de pimenta, apenas água com corante e guaraná. Segundo ele, o material foi analisado pelos policiais militares que foram chamados pelos pais dos alunos no dia do ato. O diretor confirma que houve a utilização de bombinhas e um sinalizador.
Antar explica que a polícia foi chamada pelos pais dos alunos que foram atingidos durante a ação. “Alguns alunos do 8º ano tiveram pequenas escoriações. Eles foram feridos durante a correria, se machucaram dentro da própria sala com as carteiras”, falou. Um dos estudantes teve uma pequena queimadura no braço, mas segundo o diretor, o aluno não soube dizer se foi atingido pelo sinalizador ou se foi uma queimadura quando raspou o braço na parede.
Ainda segundo Antar, algumas medidas já foram tomadas e outras estão em análise. “45 alunos do 3º Ensino Médio foram suspensos independente do grau de participação”, diz ele. Um boletim administrativo foi feito no colégio e o Conselho Tutelar foi acionado para ajudar a instituição a tomar as medidas cabíveis aos responsáveis pela ação.
A confusão aconteceu durante um trote que os alunos do Colégio COC Universitário Santos fizeram para comemorar o fim do ano letivo. Segundo uma funcionária do colégio, que preferiu não se identificar, a confusão assustou os alunos das outras séries. “Teve aluno mais novo que chorou. Eles ficaram nervosos. Muitos ligaram para os pais pedindo para ir embora”, afirma a funcionária.
O caso foi parar nas redes sociais. Uma foto dos alunos foi divulgada no Facebook e muitas pessoas criticaram a posição dos estudantes. “Os alunos usavam máscaras do Bin Laden ou camisetas amarradas na cabeça para não serem identificados. Mas quem é professor deles conhece cada um”, diz a testemunha.
Ainda de acordo com a funcionária, a escola ficou completamente suja depois da ação, que prejudicou o andamento das aulas. “Os alunos jogaram bexigas com xixi. O cheiro ficou horrível. Também sujaram os outros alunos com espumas, tinta azul e até ovo foi arremessado para a rua”, ela conta.
O caso mais grave, segundo a testemunha, foi a de um aluno que foi queimado com uma bomba, que também foi lançada por alguns alunos do 3º ano do Ensino Médio. “Alguns estudantes preferiram não participar da bagunça e até faltaram no dia. Sei que é normal o trote de fim de ano, mas este foi muito agressivo, foi o pior ano”, diz a funcionária.
Posição da Escola
Aref Antar Neto, um dos diretores do colégio, conta que esteve presente durante toda a ação dos estudantes, que durou cerca de 25 minutos. “É exagero falar em ato de vandalismo, porque não houve ato de vandalismo. Foi uma comemoração exagerada por parte de alguns alunos”, disse.
Para o diretor, a ocorrência foi grave. Por outro lado, ele afirma que os estudantes não utilizaram bexigas com urina ou gás de pimenta, apenas água com corante e guaraná. Segundo ele, o material foi analisado pelos policiais militares que foram chamados pelos pais dos alunos no dia do ato. O diretor confirma que houve a utilização de bombinhas e um sinalizador.
Antar explica que a polícia foi chamada pelos pais dos alunos que foram atingidos durante a ação. “Alguns alunos do 8º ano tiveram pequenas escoriações. Eles foram feridos durante a correria, se machucaram dentro da própria sala com as carteiras”, falou. Um dos estudantes teve uma pequena queimadura no braço, mas segundo o diretor, o aluno não soube dizer se foi atingido pelo sinalizador ou se foi uma queimadura quando raspou o braço na parede.
Ainda segundo Antar, algumas medidas já foram tomadas e outras estão em análise. “45 alunos do 3º Ensino Médio foram suspensos independente do grau de participação”, diz ele. Um boletim administrativo foi feito no colégio e o Conselho Tutelar foi acionado para ajudar a instituição a tomar as medidas cabíveis aos responsáveis pela ação.
Nenhum comentário:
Postar um comentário