Camila Campanerut
Do UOL, em Brasília
Do UOL, em Brasília
Reforma política será do povo, diz Vaccarezza
De acordo com deputado petista, depois do recesso, os integrantes do grupo de trabalho reunirão durante 90 dias as propostas recebidas pela população para incluir nos debates.
Vaccarezza disse que, pessoalmente, é favorável ao voto em lista e ao financiamento público de campanha, mas frisou que não irá impor sua preferência no grupo. "Não existe pensamento único. Vamos procurar o que seja o pensamento majoritário. Aí nos vamos votar", completou.
Ele lançou hoje uma página dentro site da Câmara dos Deputados para receber sugestões, críticas e contribuições da população para propostas de reforma política.
"O nosso objetivo é usar a internet para facilitar a participação das pessoas. Não é apenas para organizar o debate, é para trazer a participação das pessoas", justificou Vaccarezza.
Além do petista, o único parlamentar presente foi o deputado Leonardo Gadelha (PSC-PB). O anúncio do lançamento ocorreu durante o recesso parlamentar (18 a 31 de julho), em uma Câmara dos Deputados praticamente vazia.
Gadelha apoiou a ação do coordenador do grupo e avaliou que a medida é uma resposta às manifestações populares de junho. "Não adianta nos acionarmos e não conseguirmos fazer. Não podemos perder a oportunidade de fazer um cronograma exequível. [O lançamento do portal] vem ao encontro com o que as ruas clamam por maior interatividade [do Parlamento com a população]", afirmou.
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Nos
início dos anos 90, o então senador Fernando Henrique Cardoso já
apoiava a reforma política que, no ano seguinte, também recebera apoio
de outro tucano: José Serra, então deputado. Anos depois, Sérgio Motta,
ministro do governo de FHC, mostrava certo ceticismo quanto a votação da
reforma Leia mais Arte/UOL
http://www.reformapolitica.org.br/
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