Kassab e Skaf oferecem a vice ao PSB em SP
Josias de Souza
- Postulantes ao governo de São Paulo em 2014, Gilberto Kassab (PSD) e Paulo Skaff (PMDB) disputam com o governador Geraldo Alckmin (PSDB), candidato à reeleição, o tempo do PSB na propaganda de rádio e tevê. Para atrair o partido de Eduardo Campos às suas coligações, Kassab e Skaff chegaram mesmo a oferecer a vaga de vice nas respectivas chapas.
De acordo
com o que apurou o blog, o presidente estadual do PSB, deputado Márcio
França, informou a Kassab e Skaff que, em São Paulo, seu partido pende
para um acerto com Alckmin, cuja administração já integra, na Secretaria
de Turismo. Em privado, Alckmin também se dispõe a acomodar o PSB na
sua vice.
As conversas ocorreram há mais de 20 dias. Antes, portanto, da revelação do propinoduto do ISS na prefeitura de São Paulo. O dinheiro começou a transitar por baixo da mesa na gestão Kassab, e veio à luz agora, sob Fernando Haddad. O episódio deve afastar o PSD do PT, ao menos no âmbito estadual.
No plano federal, o PSD de Kassab e o PMDB de Skaff dizem apoiar a reeleição de Dilma Rousseff. Algo que torna paradoxal a abertura dos palanques paulistas à legenda de Eduardo Campos, hoje um temido rival da presidente da República.
O paradoxo é maior no caso de Skaf, cuja legenda deve renovar em 2014 a presença do vice-presidente Michel Temer como companheiro de chapa de Dilma. Nas suas conversas privadas, Skaf diz ter recebido autonomia de Temer para compor a sua coligação.
Afora a preferência do PSB paulista pela parceria com Alckmin, outros dois fatores dificultam o acerto da legenda com outros candidatos. Ambos foram noticiados aqui no domingo (3). Primeiro, Campos prefere aguardar um pouco mais para ver o resultado da tentativa de José Serra de bater Aécio Neves na disputa pela vaga de presidenciável oficial do PSDB.
A segunda variável chama-se Marina Silva. Ela sugere ao PSB que fuja dos acordos convencionais, lançando nomes novos nos três maiores colégios eleitorais do país: São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Se Marina torce o nariz para Alckmin, não haverá de enxergar com bons olhos alternativas como Kassab e Skaf.
As conversas ocorreram há mais de 20 dias. Antes, portanto, da revelação do propinoduto do ISS na prefeitura de São Paulo. O dinheiro começou a transitar por baixo da mesa na gestão Kassab, e veio à luz agora, sob Fernando Haddad. O episódio deve afastar o PSD do PT, ao menos no âmbito estadual.
No plano federal, o PSD de Kassab e o PMDB de Skaff dizem apoiar a reeleição de Dilma Rousseff. Algo que torna paradoxal a abertura dos palanques paulistas à legenda de Eduardo Campos, hoje um temido rival da presidente da República.
O paradoxo é maior no caso de Skaf, cuja legenda deve renovar em 2014 a presença do vice-presidente Michel Temer como companheiro de chapa de Dilma. Nas suas conversas privadas, Skaf diz ter recebido autonomia de Temer para compor a sua coligação.
Afora a preferência do PSB paulista pela parceria com Alckmin, outros dois fatores dificultam o acerto da legenda com outros candidatos. Ambos foram noticiados aqui no domingo (3). Primeiro, Campos prefere aguardar um pouco mais para ver o resultado da tentativa de José Serra de bater Aécio Neves na disputa pela vaga de presidenciável oficial do PSDB.
A segunda variável chama-se Marina Silva. Ela sugere ao PSB que fuja dos acordos convencionais, lançando nomes novos nos três maiores colégios eleitorais do país: São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Se Marina torce o nariz para Alckmin, não haverá de enxergar com bons olhos alternativas como Kassab e Skaf.
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