Primeira cota da reserva do Cantareira pode acabar em 57 dias, diz Arce
Em São Paulo
- Davi Ribeiro/Folhapress - 21.set.2014Represa de Jaguari-Jacareí, em Joanópolis (SP), que integra o sistema Cantareira, tem nível cada vez mais baixo por causa da estiagem
O governo Geraldo Alckmin (PSDB) conta com uma segunda cota da reserva profunda das represas para manter o abastecimento na Grande São Paulo até março do ano que vem sem adotar racionamento oficial de água.
Diante da falta de água, você acha que o governo deve implantar racionamento em SP?
"Se continuar assim, vamos liberar no dia 21 de novembro", completou o secretário, que participou de uma visita ao Parque Várzeas do Tietê, na zona leste de São Paulo, ao lado de Alckmin. O uso do segundo volume morto ainda não foi liberado pelos órgãos reguladores do manancial.
Nesta quinta, o nível do Cantareira chegou a 7,4% da capacidade, o mais baixo da história. Restam hoje nos cinco reservatórios que formam o manancial 72,2 bilhões de litros da primeira cota do volume morto, de 182,5 bilhões, que começou a ser bombeada no dia 31 de maio.
Alckmin tem apostado na próxima temporada de chuvas, que vai de outubro a março, para aliviar a crise de abastecimento e recarregar as represas. Para ele, há chances de não precisar utilizar a segunda cota do volume morto.
"Nós estamos preparados. Mas talvez nem precise da chamada da segunda reserva técnica", disse o tucano, que havia descartado retirar mais água da reserva há três meses.
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24.set.2014
- Imagem mostra a represa Jaguari-Jacareí, em Bragança Paulista, no
interior de São Paulo. O nível de água armazenada no sistema Cantareira
atingiu a menor marca de sua história, com apenas 7,6% da capacidade
total. A Sabesp anunciou na segunda-feira (22) que vai passar a usar,
assim que for necessário, um segundo volume de água da reserva técnica,
também conhecido como volume morto, o que elevaria o nível do sistema em
10,7 pontos percentuais e garantiria o abastecimento até março de 2015 Leia mais Luis Moura/Estadão Conteúdo