Os pais do menino Davi Mota Nogueira, de 10 anos, que atirou na professora Rosileide Queiroz de Oliveira e em seguida se matou dentro de uma escola de São Caetano do Sul, no ABC, pediram nesta sexta-feira (30) que a professora não deixe de dar aulas e volte ao trabalho quando se recuperar. A declaração foi dada à apresentadora Ana Maria Braga, em entrevista no programa “Mais Você”. A professora teve alta do Hospital das Clínicas, em São Paulo, na tarde desta quinta-feira (29).
O crime aconteceu na semana passada na Escola Municipal Professora Alcina Dantas Feijão. Davi usou a arma do pai, que é guarda-civil, para atirar contra a professora e em seguida em si mesmo. “Queria pedir que ela continuasse no trabalho dela, não deixasse de ser professora, porque é um serviço bonito”, disse a mãe de Davi, Elenice Mota Nogueira, 38 anos.
Nesta quinta, familiares de Rosileide disseram ao G1 que a professora não pensa em voltar a dar mais aulas. A reportagem conversou com uma das irmãs da pedagoga, Maria de Fátima Queiroz de Oliveira, a sobrinha Laís Oliveira e o cunhado Alexandre Millan, que confirmaram o desejo de Rosileide em se afastar da educação por tempo indeterminado.
“Ela está muito traumatizada, abalada, chora. Foi uma tragédia que está fazendo ela repensar algumas coisas na sua vida”, disse a irmã Maria de Fátima.
A família de Davi ainda tenta entender o que levou o filho mais novo a cometer o crime. “Pode ter mil depoimentos, mas todos vão ter uma interrogação, não vão saber definir”, afirmou o pai de Davi, Milton Evangelista Nogueira.
Segundo a família, Davi era uma criança tranquila e educada. “Ele não era só o meu Davi, do meu marido, ele era o Davi de todo mundo. Ele gostava de cuidar das pessoas. Ele gostava de se sentir útil”, disse a mãe do menino.
Elenice trabalha como babá e saiu de casa pela manhã quando os filhos dormiam. Pouco antes das 13h, o pai levou os filhos à escola. Na volta, ele sentiu falta do revólver, ligou para a mulher e foi até a escola questionar os filhos, que negaram estar com a arma. “Eu jamais eu desconfiaria dos meus filhos porque eles nunca mentiram para mim”, disse o pai.
Inicialmente, a polícia chegou a considerar a possibilidade de responsabilizar o pai, por ele ser o dono da arma. “Eu não estou preocupado com a justiça do homem. Para mim é a justiça de Deus. Ele está sabendo que meu filho está nos braços dele. Eu fiz minha parte aqui”, afirmou o pai. “É uma fatalidade, foi o que Deus quis para nós. Eu sempre orientei os dois para não mexer.”
A delegada Lucy Fernandes, que apura eventuais responsabilidades no caso, disse após o depoimento da família esta semana que o pai do estudante não foi negligente ou omisso em relação ao armazenamento da arma usada pelo filho no crime.
O crime aconteceu na semana passada na Escola Municipal Professora Alcina Dantas Feijão. Davi usou a arma do pai, que é guarda-civil, para atirar contra a professora e em seguida em si mesmo. “Queria pedir que ela continuasse no trabalho dela, não deixasse de ser professora, porque é um serviço bonito”, disse a mãe de Davi, Elenice Mota Nogueira, 38 anos.
Nesta quinta, familiares de Rosileide disseram ao G1 que a professora não pensa em voltar a dar mais aulas. A reportagem conversou com uma das irmãs da pedagoga, Maria de Fátima Queiroz de Oliveira, a sobrinha Laís Oliveira e o cunhado Alexandre Millan, que confirmaram o desejo de Rosileide em se afastar da educação por tempo indeterminado.
“Ela está muito traumatizada, abalada, chora. Foi uma tragédia que está fazendo ela repensar algumas coisas na sua vida”, disse a irmã Maria de Fátima.
A família de Davi ainda tenta entender o que levou o filho mais novo a cometer o crime. “Pode ter mil depoimentos, mas todos vão ter uma interrogação, não vão saber definir”, afirmou o pai de Davi, Milton Evangelista Nogueira.
Segundo a família, Davi era uma criança tranquila e educada. “Ele não era só o meu Davi, do meu marido, ele era o Davi de todo mundo. Ele gostava de cuidar das pessoas. Ele gostava de se sentir útil”, disse a mãe do menino.
Elenice trabalha como babá e saiu de casa pela manhã quando os filhos dormiam. Pouco antes das 13h, o pai levou os filhos à escola. Na volta, ele sentiu falta do revólver, ligou para a mulher e foi até a escola questionar os filhos, que negaram estar com a arma. “Eu jamais eu desconfiaria dos meus filhos porque eles nunca mentiram para mim”, disse o pai.
Inicialmente, a polícia chegou a considerar a possibilidade de responsabilizar o pai, por ele ser o dono da arma. “Eu não estou preocupado com a justiça do homem. Para mim é a justiça de Deus. Ele está sabendo que meu filho está nos braços dele. Eu fiz minha parte aqui”, afirmou o pai. “É uma fatalidade, foi o que Deus quis para nós. Eu sempre orientei os dois para não mexer.”
A delegada Lucy Fernandes, que apura eventuais responsabilidades no caso, disse após o depoimento da família esta semana que o pai do estudante não foi negligente ou omisso em relação ao armazenamento da arma usada pelo filho no crime.
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