A professora Rosileide Queiroz de Oliveira, de 38 anos, baleada por um aluno de 10 anos em uma escola de São Caetano do Sul, no ABC, divulgou uma carta no final da manhã desta quinta-feira (29). No texto entregue à imprensa ela agradece à Polícia Militar pelo socorro, ao Hospital das Clínicas de São Paulo pelo atendimento recebido e aos professores e alunos que a ajudaram quando foi atingida pelo disparo. Rosileide foi baleada no dia 22 pelo aluno Davi Mota Nogueira, que se matou em seguida dentro da Escola Municipal Professora Alcina Dantas Feijão.
“Agradeço a Deus por estar aqui! Gostaria de agradecer a equipe do Águia da Polícia Militar que me prestaram os primeiros socorros, aos professores e funcionários da escola que me ajudaram, a todos do HC pelo ótimo atendimento. Agradeço aos alunos do Alcina e familiares pelo carinho e dedicação. Que Deus dê forças para todos nós!”, diz o texto.
Na semana passada, Rosileide foi internada no HC para a retirada da bala do quadril. Nesta quarta (28), ela operou o joelho esquerdo, que estava fraturado. A expectativa, segundo o Hospital das Clínicas, é que ela tenha alta no final da tarde desta quinta-feira. A Polícia Civil pretendia ouvir a pedagoga na manhã desta quinta-feira, mas cancelou o depoimento que ainda será remarcado.
Nesta manhã, familiares de Rosileide disseram ao G1 que a professora não pensa em voltar a dar mais aulas. A reportagem conversou com uma das irmãs da pedagoga, Maria de Fátima Queiroz de Oliveira, a sobrinha Laís Oliveira e o cunhado Alexandre Millan, que confirmaram o desejo de Rosileide em se afastar da educação por tempo indeterminado.
“Ela está muito traumatizada, abalada, chora. Foi uma tragédia que está fazendo ela repensar algumas coisas na sua vida”, disse a irmã Maria de Fátima.
“Ela disse que não quer mais voltar a dar aula. Acho que é por conta do trauma que passou. Talvez ela mude de ideia”, afirmou a sobrinha Laís Oliveira.
“Não sabemos se ela voltará a dar aula. Sabemos que ela está decidida a não voltar a dar mais aulas. Ela falou que não tem mais vontade de dar aulas, queria descansar e depois pensar no que vai fazer. Ela ficou com medo pelo que ocorreu porque nunca teve problema com o aluno. Acho que ainda está com medo”, comentou o cunhado.
Depoimento da família de DaviOs pais e o irmão de Davi foram ouvidos nesta quarta no ABC. Além de Milton, prestaram depoimentos a mãe, Elenice, e o irmão dele, de 16 anos. Os três chegaram e saíram da delegacia sem falar com os jornalistas.“A motivação do crime continua sendo um mistério”, disse a delegada Lucy Fernandes após as oitivas.
Em depoimento à polícia, Milton contou que deixou a arma usada pelo filho carregada em casa, pois estava com pressa. O guarda afirmou que sempre guardava a arma sem munição, mas que naquele dia a esqueceu com as balas. A arma estava sobre um armário e foi usada pelo menino, que a escondeu na mochila e a levou para a escola.
O guarda-civil contou que logo que se lembrou que havia deixado a arma carregada foi procurá-la e não a encontrou. Ele perguntou à mulher, que disse não ter mexido no armário. Em seguida, o pai foi até a escola falar com os filhos – os dois negaram que estivessem com a arma.
Ainda segundo Lucy, uma coisa que chamou a sua atenção no depoimento foi o relato do irmão mais velho de Davi. “Ele falou que duas semanas antes da tragédia, Davi perguntou para ele: ‘Se eu morrer você vai ficar triste?’. 'É claro que vou,’ respondeu o irmão de Davi”, contou a delegada. Apesar de a frase sugerir algo sendo tramado pelo aluno, ainda não é possível afirmar com clareza se Davi estava planejando algo ou premeditando um crime, segundo Lucy. O irmão mais velho também afirmou que Davi nunca se queixou de Roseli.
“Agradeço a Deus por estar aqui! Gostaria de agradecer a equipe do Águia da Polícia Militar que me prestaram os primeiros socorros, aos professores e funcionários da escola que me ajudaram, a todos do HC pelo ótimo atendimento. Agradeço aos alunos do Alcina e familiares pelo carinho e dedicação. Que Deus dê forças para todos nós!”, diz o texto.
Na semana passada, Rosileide foi internada no HC para a retirada da bala do quadril. Nesta quarta (28), ela operou o joelho esquerdo, que estava fraturado. A expectativa, segundo o Hospital das Clínicas, é que ela tenha alta no final da tarde desta quinta-feira. A Polícia Civil pretendia ouvir a pedagoga na manhã desta quinta-feira, mas cancelou o depoimento que ainda será remarcado.
Nesta manhã, familiares de Rosileide disseram ao G1 que a professora não pensa em voltar a dar mais aulas. A reportagem conversou com uma das irmãs da pedagoga, Maria de Fátima Queiroz de Oliveira, a sobrinha Laís Oliveira e o cunhado Alexandre Millan, que confirmaram o desejo de Rosileide em se afastar da educação por tempo indeterminado.
“Ela está muito traumatizada, abalada, chora. Foi uma tragédia que está fazendo ela repensar algumas coisas na sua vida”, disse a irmã Maria de Fátima.
“Ela disse que não quer mais voltar a dar aula. Acho que é por conta do trauma que passou. Talvez ela mude de ideia”, afirmou a sobrinha Laís Oliveira.
“Não sabemos se ela voltará a dar aula. Sabemos que ela está decidida a não voltar a dar mais aulas. Ela falou que não tem mais vontade de dar aulas, queria descansar e depois pensar no que vai fazer. Ela ficou com medo pelo que ocorreu porque nunca teve problema com o aluno. Acho que ainda está com medo”, comentou o cunhado.
Depoimento da família de DaviOs pais e o irmão de Davi foram ouvidos nesta quarta no ABC. Além de Milton, prestaram depoimentos a mãe, Elenice, e o irmão dele, de 16 anos. Os três chegaram e saíram da delegacia sem falar com os jornalistas.“A motivação do crime continua sendo um mistério”, disse a delegada Lucy Fernandes após as oitivas.
Em depoimento à polícia, Milton contou que deixou a arma usada pelo filho carregada em casa, pois estava com pressa. O guarda afirmou que sempre guardava a arma sem munição, mas que naquele dia a esqueceu com as balas. A arma estava sobre um armário e foi usada pelo menino, que a escondeu na mochila e a levou para a escola.
O guarda-civil contou que logo que se lembrou que havia deixado a arma carregada foi procurá-la e não a encontrou. Ele perguntou à mulher, que disse não ter mexido no armário. Em seguida, o pai foi até a escola falar com os filhos – os dois negaram que estivessem com a arma.
Ainda segundo Lucy, uma coisa que chamou a sua atenção no depoimento foi o relato do irmão mais velho de Davi. “Ele falou que duas semanas antes da tragédia, Davi perguntou para ele: ‘Se eu morrer você vai ficar triste?’. 'É claro que vou,’ respondeu o irmão de Davi”, contou a delegada. Apesar de a frase sugerir algo sendo tramado pelo aluno, ainda não é possível afirmar com clareza se Davi estava planejando algo ou premeditando um crime, segundo Lucy. O irmão mais velho também afirmou que Davi nunca se queixou de Roseli.
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