Em quase três horas, entre as 22h30 da noite de sexta-feira (26) e a 1h20 da madrugada deste sábado (27), 11 pessoas foram mortas a tiros e quatro ficaram feridas na capital paulista e na região metropolitana de São Paulo após terem sido baleadas por criminosos em seis ataques com características de execução.
Segundo balanço da Secretaria da Segurança Pública (SSP), a capital paulista registra aumento no total de homicídios dolosos. No mês passado, a cidade de São Paulo teve uma elevação de 27% nos casos de homicídios dolosos – passou de 106 em agosto para 135 em setembro. De acordo com levantamento do SPTV, na Grande São Paulo 92 pessoas foram mortas em 20 dias. Desde domingo, foram 47 mortes.
Nos ataques desta sexta e sábado, nenhum suspeito foi identificado ou preso pela Polícia Civil, que também investiga a motivação dos crimes e vai apurar se há relação entre eles. Como a Polícia Militar informou que não poderia dar dados sobre os assassinatos porque seu sistema de computadores estava com problema neste sábado, o G1 checou os casos dos mortos e feridos com a assessoria de imprensa da SSP. A pasta também divulgou informações sobre as vítimas.
O Ministério Público Estadual de São Paulo apura um possível confronto entre policiais militares e criminosos ligados a uma facção criminosa que age dentro e fora dos presídios paulistas. Os bandidos divulgaram cartas e foram pegos em escutas telefônicas ordenando atacar e matar PMs. Desde o início deste ano 86 policiais foram assassinados no estado de SP, segundo a corporação. Para responder aos ataques, os agentes estariam montando milícias e grupos de extermínio contra bandidos.
Barueri
A onda de ataques em série começou por volta das 22h30 de sexta-feira em Barueri, na Grande São Paulo, onde duas pessoas foram mortas a tiros e uma ficou ferida perto da Avenida Marginal Esquerda, no Jardim Paulista. O caso foi registrado na Delegacia Central do município. Testemunhas contaram que dois homens numa moto passaram atirando e fugiram do local. Os disparos atingiram o auxiliar Elison Humberto dos Santos Melo, de 21 anos, e a adolescente Kamellyn Santos Azzi, 17 anos. Eles chegaram a ser socorridos e levados para hospitais da região, mas não resistiram aos ferimentos e morreram. Uma vendedora de 21 anos acabou baleada e está internada.
Carapicuíba
Ainda na sexta-feira, quatro pessoas foram mortas após serem baleadas por volta das 23h30 numa viela próxima a um bar em Carapicuíba, também na Grande São Paulo. De acordo com o boletim de ocorrência feito no 1º Distrito Policial da cidade, a Polícia Militar informou que foi até uma região perto da Rua Canelinha com a Estrada do Jacarandá para atender a um chamado de disparo de arma de fogo. Testemunhas contaram aos policiais militares que criminosos encapuzados e armados num Fiat Palio passaram atirando contra as quatro vítimas.
Duas delas foram atingidas antes do balcão do estabelecimento comercial, outras duas perto de uma mesa de jogos. Duas delas chegaram a ser socorridas em hospitais, mas morreram. Os mortos são o comerciante Givanildo Santos de Lima, de 27 anos, o vigilante Ricardo Miguel da Silva, 32 anos, o auxiliar de cozinha Jaílson José da Rocha, 23, e um desconhecido. Foram apreendidos cartuchos de armas calibre 12 e pistola 380.
Penha
Também ocorreram ataques com mortes na sexta-feira na capital paulista. Perto das 23h40 de sexta-feira, dois homens foram mortos a tiros e outros dois foram baleados na Rua Paracanã, na Penha, Zona Leste. A PM foi acionada após o crime. Segundo os policiais relataram no 10º DP, na Penha, testemunhas contaram que as quatro pessoas estavam sentadas na calçada quando duas motos, uma preta e uma vermelha, com dois homens em cada, passaram atirando.
Morreram no ataque na Penha o comerciante Sonier Bernaredes da Costa Júnior, 25, e José Fabrício da Silva, 31. Os feridos foram levados para hospitais, onde foram internados. Um dos sobreviventes relatou que escapou ao pular dentro de uma casa. Mesmo assim foi atingido na mão esquerda por um dos disparos. O outro homem que sobreviveu falou que se escondeu num bar, mas acabou ferido por uma bala no pé direito. O Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) deverá investigar o caso porque a autoria do crime é desconhecida.
Cangaíba
Na região de Cangaíba, ainda na capital, ocorreram mais dois assassinatos em circunstâncias parecidas com as das outras mortes. Coincidentemente, o caso foi registrado no 10º DP, que já havia registrado duas mortes na Penha, cerca de 20 minutos antes. Por volta da 0h02 da madrugada de sábado, dois homens numa moto passaram atirando contra duas pessoas na Rua Goitá. João Paulo dos Santos Andrade, 32, e Elias Silva Rodrigues, 23, morreram após serem socorridos num hospital. O DHPP também foi comunicado desse crime e deverá apurá-lo.
Rio Pequeno
A polícia da cidade de São Paulo registrou mais dois casos idênticos envolvendo motociclistas que passaram atirando contra pessoas nas ruas na madrugada de sábado. Próximo da 0h30, uma adolescente de 16 anos foi baleada e ferida na Rua Antonio da Silva Dias, Vila Dalva, no Rio Pequeno, Zona Oeste. Segundo testemunhas, a garota estava na via quando homens numa moto dispararam contra ela. A vítima foi atingida no ombro e está internada num hospital da capital. O caso foi registrado no 14º DP, em Pinheiros.
Itaim Paulista
O último ataque com morte registrado em São Paulo ocorreu a 1h20 deste sábado no 50º DP, no Itaim Paulista, Zona Leste. Josafá Machado Jr, de 18 anos foi morto por um motociclista que passou atirando e fugiu. A PM informou que encontrou a vítima caída ao lado de um córrego próximo à Avenida Sansão Castelo Branco. Ela estava ferida no rosto e pulso. O DHPP também foi acionado para investigar o crime.
Segundo balanço da Secretaria da Segurança Pública (SSP), a capital paulista registra aumento no total de homicídios dolosos. No mês passado, a cidade de São Paulo teve uma elevação de 27% nos casos de homicídios dolosos – passou de 106 em agosto para 135 em setembro. De acordo com levantamento do SPTV, na Grande São Paulo 92 pessoas foram mortas em 20 dias. Desde domingo, foram 47 mortes.
Nos ataques desta sexta e sábado, nenhum suspeito foi identificado ou preso pela Polícia Civil, que também investiga a motivação dos crimes e vai apurar se há relação entre eles. Como a Polícia Militar informou que não poderia dar dados sobre os assassinatos porque seu sistema de computadores estava com problema neste sábado, o G1 checou os casos dos mortos e feridos com a assessoria de imprensa da SSP. A pasta também divulgou informações sobre as vítimas.
O Ministério Público Estadual de São Paulo apura um possível confronto entre policiais militares e criminosos ligados a uma facção criminosa que age dentro e fora dos presídios paulistas. Os bandidos divulgaram cartas e foram pegos em escutas telefônicas ordenando atacar e matar PMs. Desde o início deste ano 86 policiais foram assassinados no estado de SP, segundo a corporação. Para responder aos ataques, os agentes estariam montando milícias e grupos de extermínio contra bandidos.
Barueri
A onda de ataques em série começou por volta das 22h30 de sexta-feira em Barueri, na Grande São Paulo, onde duas pessoas foram mortas a tiros e uma ficou ferida perto da Avenida Marginal Esquerda, no Jardim Paulista. O caso foi registrado na Delegacia Central do município. Testemunhas contaram que dois homens numa moto passaram atirando e fugiram do local. Os disparos atingiram o auxiliar Elison Humberto dos Santos Melo, de 21 anos, e a adolescente Kamellyn Santos Azzi, 17 anos. Eles chegaram a ser socorridos e levados para hospitais da região, mas não resistiram aos ferimentos e morreram. Uma vendedora de 21 anos acabou baleada e está internada.
Carapicuíba
Ainda na sexta-feira, quatro pessoas foram mortas após serem baleadas por volta das 23h30 numa viela próxima a um bar em Carapicuíba, também na Grande São Paulo. De acordo com o boletim de ocorrência feito no 1º Distrito Policial da cidade, a Polícia Militar informou que foi até uma região perto da Rua Canelinha com a Estrada do Jacarandá para atender a um chamado de disparo de arma de fogo. Testemunhas contaram aos policiais militares que criminosos encapuzados e armados num Fiat Palio passaram atirando contra as quatro vítimas.
Duas delas foram atingidas antes do balcão do estabelecimento comercial, outras duas perto de uma mesa de jogos. Duas delas chegaram a ser socorridas em hospitais, mas morreram. Os mortos são o comerciante Givanildo Santos de Lima, de 27 anos, o vigilante Ricardo Miguel da Silva, 32 anos, o auxiliar de cozinha Jaílson José da Rocha, 23, e um desconhecido. Foram apreendidos cartuchos de armas calibre 12 e pistola 380.
Penha
Também ocorreram ataques com mortes na sexta-feira na capital paulista. Perto das 23h40 de sexta-feira, dois homens foram mortos a tiros e outros dois foram baleados na Rua Paracanã, na Penha, Zona Leste. A PM foi acionada após o crime. Segundo os policiais relataram no 10º DP, na Penha, testemunhas contaram que as quatro pessoas estavam sentadas na calçada quando duas motos, uma preta e uma vermelha, com dois homens em cada, passaram atirando.
Morreram no ataque na Penha o comerciante Sonier Bernaredes da Costa Júnior, 25, e José Fabrício da Silva, 31. Os feridos foram levados para hospitais, onde foram internados. Um dos sobreviventes relatou que escapou ao pular dentro de uma casa. Mesmo assim foi atingido na mão esquerda por um dos disparos. O outro homem que sobreviveu falou que se escondeu num bar, mas acabou ferido por uma bala no pé direito. O Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) deverá investigar o caso porque a autoria do crime é desconhecida.
Cangaíba
Na região de Cangaíba, ainda na capital, ocorreram mais dois assassinatos em circunstâncias parecidas com as das outras mortes. Coincidentemente, o caso foi registrado no 10º DP, que já havia registrado duas mortes na Penha, cerca de 20 minutos antes. Por volta da 0h02 da madrugada de sábado, dois homens numa moto passaram atirando contra duas pessoas na Rua Goitá. João Paulo dos Santos Andrade, 32, e Elias Silva Rodrigues, 23, morreram após serem socorridos num hospital. O DHPP também foi comunicado desse crime e deverá apurá-lo.
Rio Pequeno
A polícia da cidade de São Paulo registrou mais dois casos idênticos envolvendo motociclistas que passaram atirando contra pessoas nas ruas na madrugada de sábado. Próximo da 0h30, uma adolescente de 16 anos foi baleada e ferida na Rua Antonio da Silva Dias, Vila Dalva, no Rio Pequeno, Zona Oeste. Segundo testemunhas, a garota estava na via quando homens numa moto dispararam contra ela. A vítima foi atingida no ombro e está internada num hospital da capital. O caso foi registrado no 14º DP, em Pinheiros.
Itaim Paulista
O último ataque com morte registrado em São Paulo ocorreu a 1h20 deste sábado no 50º DP, no Itaim Paulista, Zona Leste. Josafá Machado Jr, de 18 anos foi morto por um motociclista que passou atirando e fugiu. A PM informou que encontrou a vítima caída ao lado de um córrego próximo à Avenida Sansão Castelo Branco. Ela estava ferida no rosto e pulso. O DHPP também foi acionado para investigar o crime.
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