Segundo os taxistas, pelo menos 450 carros participaram do protesto. A esposa de Pereira também esteve na manifestação. "Juntei forças para estar aqui. não quero que aconteça com mais ninguérm o que conteceu com meu marido", afirmou a viúva.
O protesto gerou um bate-boca entre taxistas e o presidente do sindicato da categoria, Natalício Bezerra. Os motoristas alegam que o sindicato não luta pelos direitos da categoria e que o presidente não deveria estar no local. Os taxistas afirmam que o sindicato não defende os motoristas multados por circular em corredores de ônibus usando a película protetora de vidros. As autuações ocorrem porque apenas táxis com passageiros podem circular na faixa exclusiva.
Bezerra, que está há 25 anos na presidência do sindicato, se defendeu afirmando que as reclamações partem de taxistas que não são sindicalizados. O presidente afirmou que irá procurar o secretário de Segurança Pública e o governador de São Paulo cobrando por mais segurança. Bezerra quer ter acesso aos boletins de ocorrência para levantar o número de assaltos a taxistas nos últimos meses.
Os taxistas que participaram do protesto paralisaram as atividades às 9h e prometem retornar ao trabalho às 12h. Eles afirmam que foi agendada uma reunião com o governador Geraldo Alckmin para esta terça-feira.
Segundo o tenente-coronel Valmir Martini, comandante do 23º Batalhão da PM, o comando-geral da decidiu intensificar o policiamento a partir desta segunda-feira para garantir a segurança dos taxistas, com a abordagem de veículos. Ainda segundo Martini, a corporação irá traçar estratégias para combater os crimes contra os motoristas de táxis.
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