"Estou terminando as oitivas para verificar o rol de pessoas que são culpadas pelo acidente. Serão de quatro ou cinco, por ora", resume. A morte da adolescente ocorreu em 24 de fevereiro.
Noventa Júnior afirma que a reabertura do parque, que será neste domingo (25), às 11h, segundo o advogado criminalista que defende o parque, Alberto Zacharias Toron, e comunicado enviado pela assessoria de imprensa às 16h, não irá atrapalhar as investigações. Ele disse que deve ouvir pelo menos seis pessoas, que ocupam cargos de gerência e diretoria no Hopi Hari.
Segundo o delegado, até o momento continua descartada a possibilidade de acareação e um possível depoimento de Armando Nichimura, pai da vítima. "As informações são concretas", define. O delegado confirmou na terça (20) que o inquérito será prorrogado por 30 dias.
Depoimentos
Noventa Júnior já ouviu a mãe de Gabriela, a prima que estava sentada ao lado da adolescente no brinquedo, Natasha Domareski, uma tia, os operadores Edson da Silva, Marcos Antônio Tomás Leal e Vitor Igor de Oliveira, o atendente sênior Lucas Martins, além de outros funcionários e testemunhas que estavam presentes no parque no dia do acidente.
Família não é contra reabertura
A família da adolescente Gabriela Nichimura afirma que não é contra a reabertura do parque de diversões, mas pede que a perícia em todos os brinquedos seja concluída a fim de que seja comprovada a segurança das atrações aos visitantes. A nota, emitida pelo advogado Ademar Gomes, foi enviada ao G1 na tarde desta quinta (22).
O local está fechado desde o dia 2 de março após a assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC). A assessoria de imprensa do parque disse que não foi informada da data oficial da reabertura.
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