Tiago Lezo, irmão gêmeo do palmeirense Andre Lezo, morto aos 21 anos de idade após ser baleado na cabeça durante briga entre torcidas organizadas do Palmeiras e Corinthians no dia 25 de março em São Paulo, deixou a cadeia na tarde de quarta-feira (25) após decisão da Justiça de São Paulo. Além de Tiago, mais cinco membros da Mancha Alviverde saíram da prisão por determinação da Justiça. A informação foi confirmada nesta quinta-feira (26) pela assessoria de imprensa da Secretaria da Segurança Pública do Estado de SP.
De acordo com a pasta, os seis palmeirenses estavam presos na carceragem do 77º Distrito Policial, em Santa Cecília, região central da capital, desde o dia 27 de março, quando foram detidos temporariamente por decisão judicial. O prazo da prisão expirou na quarta e a Justiça negou o pedido da Polícia Civil para prorrogar a temporária de Tiago.
Desse modo, ele e os outros integrantes ganharam a liberdade para responderem soltos ao processo no qual foram indiciados por formação de quadrilha durante o confronto na Avenida Inajar de Souza, na Zona Norte, quando dois palmeirenses foram mortos após conflito com corintianos da organizada Gaviões da Fiel. Além de Andre, também foi assassinado Guilherme Vinícius Jovanelli Moreira, de 19 anos, com golpes de barras de ferro na cabeça. Cerca de 300 torcedores das torcidas organizadas se envolveram na confusão, que foi marcada pela internet.
Dois dos três corintianos presos temporariamente desde o dia 4 de abril por suspeita de participação nos assassinatos foram indiciados pelos crimes de homicídios nesta semana pela Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi). De acordo com o delegado Arlindo José Negrão Vaz, os integrantes da Gaviões também vão responder por lesão corporal e formação de quadrilha. O prazo da prisão dos suspeitos se encerra na próxima quinta-feira, dia 3 de maio. Até lá, caberá a polícia pedir à Justiça a manutenção dessas prisões ou, por exemplo, a conversão delas em preventivas.
De acordo com o Ministério Público, ainda existem mais quatro mandados de prisão para serem cumpridos contra corintianos por suposto envolvimento na briga que resultou na morte dos palmeirenses em março.
Também foram indiciados pela Decradi três membros da Mancha pelo homicídio do corintiano Douglas Karin Silva, de 27 anos, encontrado morto no Rio Tietê em agosto de 2011. A vítima era ligada a Gaviões. Esses palmeirenses estão presos temporariamente desde o dia 4 de abril. Entre os detidos está Lucas Lezo, vice-presidente da Mancha, e irmão de Tiago, solto na quarta, e André, morto no dia 25 de março.
Segundo o delegado Vaz, o inquérito sobre a morte de Douglas foi concluído e remetido à Justiça. Também foi pedida a conversão da prisão temporária dos três para preventivas. A assessoria de imprensa do TJ-SP iria procurar o juiz do caso para tentar saber a decisão a respeito do pedido. Após essa etapa, a Promotoria deverá analisar o caso para se posicionar se irá denunciar ou não os três palmeirenses pelo homicídio do corintiano.
Mancha Alviverde
Procurado pelo G1 na quarta, o presidente da Mancha Alviverde, Marcos Ferreira, comentou o indiciamento e a liberdade concedida aos palmeirenses.
"Eu acredito na inocência dos nove palmeirenses que foram indiciados. Agora se a polícia tem informações que eles participaram da morte do corintiano, cabe a ela provar isso na Justiça”, disse o presidente da torcida organizada, que comemorou a decisão da Justiça em soltar seis torcedores que estão presos. “Recebemos com alegria a soltura deles, que têm trabalho e estudam."
Gaviões da Fiel
O G1 não conseguiu localizar os responsáveis e advogados da Gaviões da Fiel para comentarem o assunto na quarta e nesta quinta.
De acordo com a pasta, os seis palmeirenses estavam presos na carceragem do 77º Distrito Policial, em Santa Cecília, região central da capital, desde o dia 27 de março, quando foram detidos temporariamente por decisão judicial. O prazo da prisão expirou na quarta e a Justiça negou o pedido da Polícia Civil para prorrogar a temporária de Tiago.
Desse modo, ele e os outros integrantes ganharam a liberdade para responderem soltos ao processo no qual foram indiciados por formação de quadrilha durante o confronto na Avenida Inajar de Souza, na Zona Norte, quando dois palmeirenses foram mortos após conflito com corintianos da organizada Gaviões da Fiel. Além de Andre, também foi assassinado Guilherme Vinícius Jovanelli Moreira, de 19 anos, com golpes de barras de ferro na cabeça. Cerca de 300 torcedores das torcidas organizadas se envolveram na confusão, que foi marcada pela internet.
Dois dos três corintianos presos temporariamente desde o dia 4 de abril por suspeita de participação nos assassinatos foram indiciados pelos crimes de homicídios nesta semana pela Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi). De acordo com o delegado Arlindo José Negrão Vaz, os integrantes da Gaviões também vão responder por lesão corporal e formação de quadrilha. O prazo da prisão dos suspeitos se encerra na próxima quinta-feira, dia 3 de maio. Até lá, caberá a polícia pedir à Justiça a manutenção dessas prisões ou, por exemplo, a conversão delas em preventivas.
De acordo com o Ministério Público, ainda existem mais quatro mandados de prisão para serem cumpridos contra corintianos por suposto envolvimento na briga que resultou na morte dos palmeirenses em março.
Também foram indiciados pela Decradi três membros da Mancha pelo homicídio do corintiano Douglas Karin Silva, de 27 anos, encontrado morto no Rio Tietê em agosto de 2011. A vítima era ligada a Gaviões. Esses palmeirenses estão presos temporariamente desde o dia 4 de abril. Entre os detidos está Lucas Lezo, vice-presidente da Mancha, e irmão de Tiago, solto na quarta, e André, morto no dia 25 de março.
Segundo o delegado Vaz, o inquérito sobre a morte de Douglas foi concluído e remetido à Justiça. Também foi pedida a conversão da prisão temporária dos três para preventivas. A assessoria de imprensa do TJ-SP iria procurar o juiz do caso para tentar saber a decisão a respeito do pedido. Após essa etapa, a Promotoria deverá analisar o caso para se posicionar se irá denunciar ou não os três palmeirenses pelo homicídio do corintiano.
Mancha Alviverde
Procurado pelo G1 na quarta, o presidente da Mancha Alviverde, Marcos Ferreira, comentou o indiciamento e a liberdade concedida aos palmeirenses.
"Eu acredito na inocência dos nove palmeirenses que foram indiciados. Agora se a polícia tem informações que eles participaram da morte do corintiano, cabe a ela provar isso na Justiça”, disse o presidente da torcida organizada, que comemorou a decisão da Justiça em soltar seis torcedores que estão presos. “Recebemos com alegria a soltura deles, que têm trabalho e estudam."
Gaviões da Fiel
O G1 não conseguiu localizar os responsáveis e advogados da Gaviões da Fiel para comentarem o assunto na quarta e nesta quinta.