O presidente do Metrô de São Paulo, Sérgio Avelleda, deixou o cargo nesta quarta-feira (4), segundo informações da assessoria de imprensa da companhia. A decisão ocorre pouco mais de quatro meses após Avelleda ser afastado pela Justiça da presidência do Metrô.
Na decisão, de 18 de novembro de 2011, também foi determinada a suspensão dos contratos de prolongamento da linha 5-Lilás --de Adolfo Pinheiro até a Chácara Klabin-- por suspeita de fraude na concorrência da obra. Alguns dias depois, ainda em novembro, a própria Justiça liberou as obras e suspendeu o afastamento de Avelleda, que reassumiu o cargo de presidente do Metrô no dia 29 daquele mês.
De acordo com o Metrô, a decisão de agora deixar o cargo partiu do próprio Avelleda, que irá trabalhar na Estação da Luz Participações (EDLP), empresa que atua no setor ferroviário. Avelleda assumiu a presidência do Metrô em janeiro de 2011. As investigações do Ministério Público em relação a um suposto conluio na licitação da Linha 5-Lilás começaram em 2010.
José Kalil Neto, que ocupava a função de diretor de Finanças da companhia e havia assumido a presidência durante o afastamento de Avelleda, torna-se a partir desta quarta-feira o novo presidente do Metrô.
Investigação
A decisão que afastou Avelleda do cargo atendeu a um pedido do Ministério Público. Um dos principais peças foi o parecer técnico feito por uma perita que avaliou o processo de licitação da Linha 5-Lilás. Ela afirma que "caso tivessem sido consideradas as propostas relativas aos menores preços, a economia do Metrô teria sido de R$ 326.915.754,40. Isso porque o Metrô não optou pelos preços menores oferecidos por uma construtora, que já tinha vencido uma das licitações".
Em 26 de março, o juiz Marcos Fleury Silveira de Alvarenga, da 12ª Vara Criminal de São Paulo aceitou a denúncia oferecida pelo Ministério Público do Estado de São Paulo contra 14 executivos de ao menos 12 construtoras acusados de fraude na licitação para a ampliação da linha 5-Lilás do Metrô.
As empresas, algumas delas formando consórcios, foram acusadas de acertar os resultados da licitação mediante combinação de preços, o que configura formação de cartel, segundo o promotor Marcelo Batlouni Mendroni.
Na decisão, de 18 de novembro de 2011, também foi determinada a suspensão dos contratos de prolongamento da linha 5-Lilás --de Adolfo Pinheiro até a Chácara Klabin-- por suspeita de fraude na concorrência da obra. Alguns dias depois, ainda em novembro, a própria Justiça liberou as obras e suspendeu o afastamento de Avelleda, que reassumiu o cargo de presidente do Metrô no dia 29 daquele mês.
De acordo com o Metrô, a decisão de agora deixar o cargo partiu do próprio Avelleda, que irá trabalhar na Estação da Luz Participações (EDLP), empresa que atua no setor ferroviário. Avelleda assumiu a presidência do Metrô em janeiro de 2011. As investigações do Ministério Público em relação a um suposto conluio na licitação da Linha 5-Lilás começaram em 2010.
José Kalil Neto, que ocupava a função de diretor de Finanças da companhia e havia assumido a presidência durante o afastamento de Avelleda, torna-se a partir desta quarta-feira o novo presidente do Metrô.
Investigação
A decisão que afastou Avelleda do cargo atendeu a um pedido do Ministério Público. Um dos principais peças foi o parecer técnico feito por uma perita que avaliou o processo de licitação da Linha 5-Lilás. Ela afirma que "caso tivessem sido consideradas as propostas relativas aos menores preços, a economia do Metrô teria sido de R$ 326.915.754,40. Isso porque o Metrô não optou pelos preços menores oferecidos por uma construtora, que já tinha vencido uma das licitações".
Em 26 de março, o juiz Marcos Fleury Silveira de Alvarenga, da 12ª Vara Criminal de São Paulo aceitou a denúncia oferecida pelo Ministério Público do Estado de São Paulo contra 14 executivos de ao menos 12 construtoras acusados de fraude na licitação para a ampliação da linha 5-Lilás do Metrô.
As empresas, algumas delas formando consórcios, foram acusadas de acertar os resultados da licitação mediante combinação de preços, o que configura formação de cartel, segundo o promotor Marcelo Batlouni Mendroni.
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