A DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Jundiaí (SP) vai ouvir, na manhã desta quinta-feira (13), o proprietário da chácara alugada pelo grupo de criminosos que, segundo a polícia, se reuniu para fazer o "julgamento" de um homem suspeito de ter estuprado uma menina de 12 anos.
Na ação da Rota, que contou com 40 policiais, noves homens foram mortos - sete deles tinham antecedentes criminais.
Em entrevista à imprensa nesta quarta-feira (12), Benedito Nechita disse que alugou a chácara, em Várzea Paulista (SP), a um grupo de quatro homens e uma mulher, que disseram que passariam o dia no local. "Falei que podia alugar, mas que estava tudo sujo, e eu não teria como ir até lá para abrir, porque já passava das 22h. Como o rapaz insistiu, eu fui lá e abri", afirma Nechita, que teria alugado o imóvel por R$ 200.
Segundo amigos do proprietário, essa seria a segunda vez que ele alugava o local para o mesmo grupo. "Aqui na rua tem umas quatro chácaras que são alugadas, mas eu sempre faço contrato, procuro saber para quem estou alugando. Dou até preferência para famílias, para não ter bagunça", conta a dona de uma chácara na mesma rua, que não quis se identificar.
De acordo com um morador do local, a fachada da chácara não denunciava o que acontecia dentro do imóvel. "Nunca desconfiei de nada, era sempre tranquilo, sem muita movimentação. Nunca tive medo", afirma.
Ministério Público
A Procuradoria-Geral de Justiça designou, nesta quarta-feira (12), as Promotoras de Justiça Patrícia Tiemi Momma e Francine Regina Gomes Cavallini para acompanharem o inquérito policial sobre a operação da Rota.
Como houve flagrante, o inquérito deve sr concluído em, no máximo, 10 dias.
De acordo com as investigações, dos 14 suspeitos que estavam na chácara, 12 têm passagens pela polícia. Os cinco presos na ação foram transferidos ao CDP de Jundiaí.
Entenda o caso
Nove pessoas morreram na terça-feira em um tiroteio com policiais da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar), a tropa de policiamento ostensivo da capital, em Várzea Paulista. Todos os mortos seriam criminosos.
Segundo nota divulgada pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, uma denúncia anônima chegou ao setor de inteligência do batalhão informando sobre uma reunião com criminosos em uma chácara. Dois pelotõese um caminhão do Gate foram deslocados para o município.
Durante a ocorrência, foram apreendidas duas espingardas calibre 12, uma metralhadora, sete pistolas, quatro revólveres, uma granada, cinco veículos produtos de roubo, 20 kg de maconha e uma quantidade ainda não calculada de explosivos.
Na ação da Rota, que contou com 40 policiais, noves homens foram mortos - sete deles tinham antecedentes criminais.
Em entrevista à imprensa nesta quarta-feira (12), Benedito Nechita disse que alugou a chácara, em Várzea Paulista (SP), a um grupo de quatro homens e uma mulher, que disseram que passariam o dia no local. "Falei que podia alugar, mas que estava tudo sujo, e eu não teria como ir até lá para abrir, porque já passava das 22h. Como o rapaz insistiu, eu fui lá e abri", afirma Nechita, que teria alugado o imóvel por R$ 200.
Segundo amigos do proprietário, essa seria a segunda vez que ele alugava o local para o mesmo grupo. "Aqui na rua tem umas quatro chácaras que são alugadas, mas eu sempre faço contrato, procuro saber para quem estou alugando. Dou até preferência para famílias, para não ter bagunça", conta a dona de uma chácara na mesma rua, que não quis se identificar.
De acordo com um morador do local, a fachada da chácara não denunciava o que acontecia dentro do imóvel. "Nunca desconfiei de nada, era sempre tranquilo, sem muita movimentação. Nunca tive medo", afirma.
Ministério Público
A Procuradoria-Geral de Justiça designou, nesta quarta-feira (12), as Promotoras de Justiça Patrícia Tiemi Momma e Francine Regina Gomes Cavallini para acompanharem o inquérito policial sobre a operação da Rota.
Como houve flagrante, o inquérito deve sr concluído em, no máximo, 10 dias.
De acordo com as investigações, dos 14 suspeitos que estavam na chácara, 12 têm passagens pela polícia. Os cinco presos na ação foram transferidos ao CDP de Jundiaí.
Entenda o caso
Nove pessoas morreram na terça-feira em um tiroteio com policiais da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar), a tropa de policiamento ostensivo da capital, em Várzea Paulista. Todos os mortos seriam criminosos.
Segundo nota divulgada pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, uma denúncia anônima chegou ao setor de inteligência do batalhão informando sobre uma reunião com criminosos em uma chácara. Dois pelotõese um caminhão do Gate foram deslocados para o município.
Durante a ocorrência, foram apreendidas duas espingardas calibre 12, uma metralhadora, sete pistolas, quatro revólveres, uma granada, cinco veículos produtos de roubo, 20 kg de maconha e uma quantidade ainda não calculada de explosivos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário