Os dois homens detidos após a confusão ocorrida na apuração do resultado do carnaval 2012 de São Paulo, nesta terça-feira (21), disseram à Polícia Civil que as escolas de samba teriam entrado em acordo para que não houvesse rebaixamento de duas agremiações do Grupo Especial para o Grupo de Acesso, como prevê o regulamento, segundo o delegado Osvaldo Nico Gonçalves, da Delegacia Especializada em Atendimento ao Turista (Deatur).
Esse acordo teria sido feito após a Liga das Escolas de Samba ter comunicado às agremiações a troca de dois jurados. Entretanto, segundo os detidos disseram à polícia, o acordo não estaria sendo cumprido pela Liga, o que gerou a confusão no Sambódromo do Anhembi.
Os jovens confirmaram a mesma versão em depoimentos na delegacia, informou o delegado Luiz Fernando Saab. Os depoimentos tiveram duração de 20 minutos cada e terminaram por volta da meia-noite.
A troca de jurados foi comunicada às agremiações por e-mail, na madrugada de quinta (16) para sexta-feira (17), segundo diretores de escola informaram ao G1. Um dos jurados teria entregue uma carta informando que não se sentia apto para avaliar os desfiles. O outro jurado precisou ser trocado pelo suplente porque foi convidado para julgar o grupo de acesso do Rio de Janeiro.
A confusão começou quando um representante da escola Império de Casa Verde invadiu o local onde eram lidas as notas, no sambódromo do Anhembi, e rasgou os envelopes durante a divulgação dos pontos do último quesito. Naquele momento, a Mocidade Alegre liderava, seguida por Rosas de Ouro, Vai-Vai, Mancha Verde e Unidos de Vila Maria.
Durante o tumulto houve quebra-quebra, carros alegóricos foram incendiados e pelo menos cinco pessoas acabaram detidas. A apuração teve de ser interrompida. Torcedores na arquibancada começaram a jogar objetos na área dos organizadores até que conseguiram derrubar as grades e invadir o espaço restrito.
Houve quebra-quebra. Os torcedores chegaram a atear fogo a carros alegóricos que estavam na área da dispersão, no Anhembi. Pelo menos duas alegorias da Pérola Negra foram completamente destruídas no incêndio.
Parte dos torcedores saiu do sambódromo e interditou a pista local da Marginal Tiête. Placas que separavam a Marginal do sambódromo foram depredadas e arrancadas pelo grupo.
Acompanhados pela Polícia Militar, um grupo da Gaviões da Fiel seguiu a pé pela Marginal Tietê para a quadra da escola, localizada a cerca de dois quilômetros do Anhembi. Até o início da confusão, a escola não vinha registrando notas boas na apuração.
Prisões
O representante da Império de Casa Verde que rasgou as cédulas com as notas foi detido pela Polícia Militar pouco depois do tumulto. Outro integrante da Gaviões da Fiel também foi preso. Além deles, outras três pessoas acabaram detidas pelo tumulto ou porte de entorpecentes.
Segundo o delegado Osvaldo Nico Gonçalves, da Deatur, os detidos após confusão no Sambódromo serão autuados em flagrante no posto montado no Anhembi e, de lá, vão seguir para o Centro de Detenção Provisória de Pinheiros.
Esse acordo teria sido feito após a Liga das Escolas de Samba ter comunicado às agremiações a troca de dois jurados. Entretanto, segundo os detidos disseram à polícia, o acordo não estaria sendo cumprido pela Liga, o que gerou a confusão no Sambódromo do Anhembi.
Os jovens confirmaram a mesma versão em depoimentos na delegacia, informou o delegado Luiz Fernando Saab. Os depoimentos tiveram duração de 20 minutos cada e terminaram por volta da meia-noite.
A troca de jurados foi comunicada às agremiações por e-mail, na madrugada de quinta (16) para sexta-feira (17), segundo diretores de escola informaram ao G1. Um dos jurados teria entregue uma carta informando que não se sentia apto para avaliar os desfiles. O outro jurado precisou ser trocado pelo suplente porque foi convidado para julgar o grupo de acesso do Rio de Janeiro.
A confusão começou quando um representante da escola Império de Casa Verde invadiu o local onde eram lidas as notas, no sambódromo do Anhembi, e rasgou os envelopes durante a divulgação dos pontos do último quesito. Naquele momento, a Mocidade Alegre liderava, seguida por Rosas de Ouro, Vai-Vai, Mancha Verde e Unidos de Vila Maria.
Durante o tumulto houve quebra-quebra, carros alegóricos foram incendiados e pelo menos cinco pessoas acabaram detidas. A apuração teve de ser interrompida. Torcedores na arquibancada começaram a jogar objetos na área dos organizadores até que conseguiram derrubar as grades e invadir o espaço restrito.
Houve quebra-quebra. Os torcedores chegaram a atear fogo a carros alegóricos que estavam na área da dispersão, no Anhembi. Pelo menos duas alegorias da Pérola Negra foram completamente destruídas no incêndio.
Parte dos torcedores saiu do sambódromo e interditou a pista local da Marginal Tiête. Placas que separavam a Marginal do sambódromo foram depredadas e arrancadas pelo grupo.
Acompanhados pela Polícia Militar, um grupo da Gaviões da Fiel seguiu a pé pela Marginal Tietê para a quadra da escola, localizada a cerca de dois quilômetros do Anhembi. Até o início da confusão, a escola não vinha registrando notas boas na apuração.
Prisões
O representante da Império de Casa Verde que rasgou as cédulas com as notas foi detido pela Polícia Militar pouco depois do tumulto. Outro integrante da Gaviões da Fiel também foi preso. Além deles, outras três pessoas acabaram detidas pelo tumulto ou porte de entorpecentes.
Segundo o delegado Osvaldo Nico Gonçalves, da Deatur, os detidos após confusão no Sambódromo serão autuados em flagrante no posto montado no Anhembi e, de lá, vão seguir para o Centro de Detenção Provisória de Pinheiros.
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