sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Estudantes aderem à greve de servidores da Unicamp (Postado por Danuza Peixoto)



    Grevistas se reuniram em frente ao Hospital das Clínicas e fizeram muito barulho com carro de som e palavras de ordem nesta quinta-feira. Foto: Rose Mary de Souza /Especial para Terra Grevistas se reuniram em frente ao Hospital das Clínicas e fizeram muito barulho com carro de som e palavras de ordem nesta quinta-feira
    Foto: Rose Mary de Souza /Especial para Terra
     

     
    Direto de Campinas
    Em greve há três semanas, servidores da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) receberam nesta quinta-feira a adesão de estudantes que decidiram apoiar a paralisação dos trabalhadores. Os servidores pedem a isonomia salarial com a Universidade de São Paulo (USP) e Universidade Estadual Paulista (Unesp).
    Cerca de 2 mil alunos matriculados nos Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Instituto de Artes, Instituto de Estudos de Linguagem e Faculdade de Educação participaram de um protesto hoje. Eles engrossaram a concentração dos grevistas e manifestaram descontentamento da ação da Tropa de Choque da Polícia Militar com os alunos da USP.
    Os grevistas se reuniram em frente ao Hospital das Clínicas (HC) e fizeram muito barulho com carro de som e palavras de ordem. Depois seguiram em passeata pelas ruas laterais do campus até a reitoria. O objetivo era ampliar o movimento grevista com inclusão dos servidores da saúde.
    Mas a concentração dos grevistas não chegou a interromper as atividades dentro do hospital. Os pacientes residentes fora da cidade e de outros Estados do País receberam atendimento normalmente.
    De acordo com o diretor do Sindicato dos Trabalhadores da Unicamp (STU), Iuriatan Felipe Munhoz, a greve começou em 18 de outubro com os técnicos-administrativos e depois teve a adesão dos trabalhadores de três restaurantes, inclusive o restaurante universitário, afetando cerca de 15 mil pessoas. "Está em curso a autarquização com a privatização dos hospitais da Unicamp. A qualidade do serviço vai cair", comentou.
    Segundo o Diretório Central do Estudante (DCE), os institutos devem realizar assembleias e participar da greve geral. O DCE se manifestou contrário à presença da Polícia Militar nos campi das universidades públicas. Segundo a assessoria de imprensa da Unicamp, o atendimento no HC não foi prejudicado assim como as atividades dos docentes nos institutos.

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