A empresária suspeita de participar de um racha em Campinas, no interior de São Paulo, que terminou com a morte do lutador de jiu-jítsu Kaio César Alves Muniz deixou a Cadeia Feminina de Paulínia nesta sexta-feira (25) após pagar a fiança de R$ 109 mil estipulada pela Justiça. Adriane Aparecida Pereira Diniz Ignácio de Souza, indiciada por homicídio doloso, saiu beneficiada por uma decisão do desembargador Alberto Mariz de Oliveira, da 16ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP). Ela diria um Audi A3 que atropelou o lutador. A decisão, mediante pagamento de fiança, beneficia também o empresário Fabrício Narciso Rodrigues da Silva. Até o final da noite desta sexta, o motorista do Camaro continuava preso e segundo seu advogado Antônio Godoy Maruca, ele deve deixar a prisão neste sábado (26). O valor da fiança arbitrada para Silva é de R$ 163,5 mi.
Na decisão proferida na tarde desta sexta, o desembargador argumentou que “a liberdade provisória mediante fiança e com medidas cautelares deve ser concedida, não havendo obstáculos para tanto”. No início da semana o juiz da 2ª Vara do Júri de Campinas, Sérgio Araújo Gomes, havia negado os pedidos de habeas corpus, acompanhando um parecer do promotor Fernando Viana do Ministério Público (MP), que indicava que a soltura dos dois representaria um risco à sociedade, uma vez que eles têm o poder de desestabilizar a ordem pública com atos perigosos.
Inquérito policial
Também nesta sexta-feira, a Polícia Civil concluiu o inquérito que investiga o acidente. O laudo do exame de sangue de Silva apontou que o empresário não estava alcoolizado. O passageiro do Camaro foi indiciado por falso testemunho, de acordo com o delegado responsável pela investigação, Hamilton Caviolla.
O caso
O lutador de jiu-jítsu Kaio César Alves Muniz Ribeiro, de 23 anos, estava voltando da casa da namorada na madrugada do dia 19 deste mês quando foi atropelado na calçada da Avenida Júlio Prestes, no bairro Taquaral, por um carro que disputava um racha. Kaio era atleta da Federação do Estado de São Paulo de Jiu-Jítsu, vice-campeão brasileiro e campeão paulista na categoria adulto, faixa marrom.
Na ocasião, apenas a motorista do Audi aceitou fazer o teste do bafômetro, quatro horas após o acidente. Mesmo assim, o resultado foi de 0,42 mg/l de sangue, acima do permitido por lei - 0,3 mg/l. O advogado dela nega que a cliente estivesse participando de um racha.
Na decisão proferida na tarde desta sexta, o desembargador argumentou que “a liberdade provisória mediante fiança e com medidas cautelares deve ser concedida, não havendo obstáculos para tanto”. No início da semana o juiz da 2ª Vara do Júri de Campinas, Sérgio Araújo Gomes, havia negado os pedidos de habeas corpus, acompanhando um parecer do promotor Fernando Viana do Ministério Público (MP), que indicava que a soltura dos dois representaria um risco à sociedade, uma vez que eles têm o poder de desestabilizar a ordem pública com atos perigosos.
Inquérito policial
Também nesta sexta-feira, a Polícia Civil concluiu o inquérito que investiga o acidente. O laudo do exame de sangue de Silva apontou que o empresário não estava alcoolizado. O passageiro do Camaro foi indiciado por falso testemunho, de acordo com o delegado responsável pela investigação, Hamilton Caviolla.
O caso
O lutador de jiu-jítsu Kaio César Alves Muniz Ribeiro, de 23 anos, estava voltando da casa da namorada na madrugada do dia 19 deste mês quando foi atropelado na calçada da Avenida Júlio Prestes, no bairro Taquaral, por um carro que disputava um racha. Kaio era atleta da Federação do Estado de São Paulo de Jiu-Jítsu, vice-campeão brasileiro e campeão paulista na categoria adulto, faixa marrom.
Na ocasião, apenas a motorista do Audi aceitou fazer o teste do bafômetro, quatro horas após o acidente. Mesmo assim, o resultado foi de 0,42 mg/l de sangue, acima do permitido por lei - 0,3 mg/l. O advogado dela nega que a cliente estivesse participando de um racha.
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