O bancário Fernando Mirabelli, de 32 anos, motorista do Hilux que atropelou três garis e matou dois deles na manhã deste sábado (22) na Marginal Pinheiros, no trecho que dá acesso à Ponte Engenheiro Ary Torres, na região do Morumbi, Zona Sul de São Paulo, foi preso em flagrante pela Polícia Civil por suspeita de embriaguez ao volante, homicídio doloso e tentativa de homicídio.
Este foi o primeiro fim de semana de intensificação de blitzes da lei seca em São Paulo. Agora, elas vão até as 6h. O acidente ocorreu às 7h30.
A polícia não arbitrou fiança para que o condutor responda aos crimes em liberdade. Segundo a delegada Luciana Zanella, do 89º Distrito Policial, no Portal do Morumbi, o homicídio doloso é inafiançável e ele irá responder preso pela acusação de assassinato. "Exame clínico do IML [Instituto Médico-Legal] mostra que ele estava bêbado. O próprio condutor confirmou ter bebido por volta das 21h. Testemunhas também afirmaram que ele estava embriagado. Minha convicção diante disso tudo é que ele assumiu o risco de matar ao dirigir em alta velocidade e alcoolizado”, disse a delegada.
Mirabelli não quis falar com a imprensa. Em sua defesa, ele alegou que um caminhão fechou seu carro, ele perdeu o controle do veículo e atropelou os trabalhadores que faziam manutenção do canteiro central da via. Uma das vítimas seguia internada, por volta das 14h, no Hospital Santa Marcelina, onde passava por cirurgia. Até 13h30 nenhum advogado havia sido constituído pelo motorista ou chegado à delegacia. De acordo com a delegada, o bancário será transferido ainda neste sábado para a carceragem do 91 DP, Ceasa.
ArrependimentoEm seu depoimento, o motorista demonstrou arrependimento, segundo informou Luciana. “Ele estava a cerca de 120 km/h numa via onde a velocidade máxima permitida é de 60 km/h”, afirmou a delegada.
De acordo com o tenente Luís Gomes, comandante da 1ª Companhia do 1º Batalhão de Trânsito da PM, o rapaz, que mora no ABC, afirmou que bebeu em uma casa de música country em Guarulhos, na Grande São Paulo, e que seguia para a casa da mãe, no Campo Belo, Zona Sul da capital, quando perdeu o controle da Hilux e invadiu o canteiro. A PM encontrou garrafas de bebidas alcoólicas no veículo.
Após o acidente, ele chegou a ser agredido por pessoas que passavam pelo local e precisou ser levado para o Hospital Universitário. Detido, ele foi levado para o 89º Distrito Policial. Como se recusou a passar pelo teste do bafômetro, o bancário foi levado para o Instituto Médico-Legal (IML), onde também não aceitou passar por exame de dosagem alcoólica. Um exame clínico - quando o médico avalia se a pessoa está ou não alcoolizada - foi feito.
Um gari que presenciou o acidente, e pediu para não ser identificado, afirmou ao G1 que a Hilux estava a cerca de 150 km/h. “Ele bateu na mureta e veio raspando por cerca de 70 metros. A gente é trabalhador e não sabe mais se volta para casa por causa desses imprudentes.” O tenente Luís Gomes disse que o impacto da batida foi tão grande que chegou a danificar um poste. A velocidade da Hilux será investigada pela perícia.
Segundo a Secretaria de Coordenação das Subprefeituras, os funcionários trabalhavam na conservação de áreas ajardinadas quando foram atingidos. De acordo com a assessoria de imprensa do Hospital Santa Marcelina, o gari foi identificado como Ademir Arantes Dantas.
O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, disse estar inconformado com o acidente. A Prefeitura afirmou que dará apoio aos familiares das vítimas. "Eu quero aqui manifestar este inconformismo e me associar a todas as campanhas públicas e da sociedade que existem para que haja cada vez mais campanhas educativas, aplicação de penalidades rigorosas para aqueles que cometem este crime e dizer que a Prefeitura de São Paulo dará todo o apoio aos familiares destas três vítimas e decretará um voto de pesar no Diário Oficial na próxima edição. Estamos cada vez mais conscientes de como é importante criarmos mecanismos, em especial de legislação, que impeçam estas barbaridades", dizia a nota.
Este foi o primeiro fim de semana de intensificação de blitzes da lei seca em São Paulo. Agora, elas vão até as 6h. O acidente ocorreu às 7h30.
A polícia não arbitrou fiança para que o condutor responda aos crimes em liberdade. Segundo a delegada Luciana Zanella, do 89º Distrito Policial, no Portal do Morumbi, o homicídio doloso é inafiançável e ele irá responder preso pela acusação de assassinato. "Exame clínico do IML [Instituto Médico-Legal] mostra que ele estava bêbado. O próprio condutor confirmou ter bebido por volta das 21h. Testemunhas também afirmaram que ele estava embriagado. Minha convicção diante disso tudo é que ele assumiu o risco de matar ao dirigir em alta velocidade e alcoolizado”, disse a delegada.
Mirabelli não quis falar com a imprensa. Em sua defesa, ele alegou que um caminhão fechou seu carro, ele perdeu o controle do veículo e atropelou os trabalhadores que faziam manutenção do canteiro central da via. Uma das vítimas seguia internada, por volta das 14h, no Hospital Santa Marcelina, onde passava por cirurgia. Até 13h30 nenhum advogado havia sido constituído pelo motorista ou chegado à delegacia. De acordo com a delegada, o bancário será transferido ainda neste sábado para a carceragem do 91 DP, Ceasa.
ArrependimentoEm seu depoimento, o motorista demonstrou arrependimento, segundo informou Luciana. “Ele estava a cerca de 120 km/h numa via onde a velocidade máxima permitida é de 60 km/h”, afirmou a delegada.
De acordo com o tenente Luís Gomes, comandante da 1ª Companhia do 1º Batalhão de Trânsito da PM, o rapaz, que mora no ABC, afirmou que bebeu em uma casa de música country em Guarulhos, na Grande São Paulo, e que seguia para a casa da mãe, no Campo Belo, Zona Sul da capital, quando perdeu o controle da Hilux e invadiu o canteiro. A PM encontrou garrafas de bebidas alcoólicas no veículo.
Após o acidente, ele chegou a ser agredido por pessoas que passavam pelo local e precisou ser levado para o Hospital Universitário. Detido, ele foi levado para o 89º Distrito Policial. Como se recusou a passar pelo teste do bafômetro, o bancário foi levado para o Instituto Médico-Legal (IML), onde também não aceitou passar por exame de dosagem alcoólica. Um exame clínico - quando o médico avalia se a pessoa está ou não alcoolizada - foi feito.
Um gari que presenciou o acidente, e pediu para não ser identificado, afirmou ao G1 que a Hilux estava a cerca de 150 km/h. “Ele bateu na mureta e veio raspando por cerca de 70 metros. A gente é trabalhador e não sabe mais se volta para casa por causa desses imprudentes.” O tenente Luís Gomes disse que o impacto da batida foi tão grande que chegou a danificar um poste. A velocidade da Hilux será investigada pela perícia.
Segundo a Secretaria de Coordenação das Subprefeituras, os funcionários trabalhavam na conservação de áreas ajardinadas quando foram atingidos. De acordo com a assessoria de imprensa do Hospital Santa Marcelina, o gari foi identificado como Ademir Arantes Dantas.
O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, disse estar inconformado com o acidente. A Prefeitura afirmou que dará apoio aos familiares das vítimas. "Eu quero aqui manifestar este inconformismo e me associar a todas as campanhas públicas e da sociedade que existem para que haja cada vez mais campanhas educativas, aplicação de penalidades rigorosas para aqueles que cometem este crime e dizer que a Prefeitura de São Paulo dará todo o apoio aos familiares destas três vítimas e decretará um voto de pesar no Diário Oficial na próxima edição. Estamos cada vez mais conscientes de como é importante criarmos mecanismos, em especial de legislação, que impeçam estas barbaridades", dizia a nota.
Nenhum comentário:
Postar um comentário